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Dizer a verdade ou preservar uma relação?
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Dizer a verdade ou preservar uma relação?

Um diálogo sincero é a chave para laços mais saudáveis e duradouros. Confira cinco passos para opinar de forma persuasiva e ter conversas mais eficientes.

| por Camilla Lemos Email

Avaliar o trabalho de um colega, cobrar uma dívida de um amigo e terminar um relacionamento são algumas das situações capazes de provocar desastres sociais. São momentos que causam estresse e tensão, em que um passo em falso pode gerar graves consequências.

Muitas vezes escolhemos evitá-las por medo de entrar em tópicos difíceis e piorar o clima. Os autores de “Conversas cruciais”, J. Grenny, K. Patterson, R. Mcmillan, A. Switzler e E. Gregory, argumentam que a nossa estrutura genética nos influencia a isso. Em momentos que parecem ameaçadores, nossa reação tende mais para o instinto de luta ou fuga do que para a disposição de ouvir e falar.

Porém a ausência de um diálogo sincero pode afetar relações e resultar em emoções reprimidas, ressentimentos e decisões ruins. A melhor solução para isso, segundo os especialistas, é encontrar o caminho mais curto para uma conversa eficaz.

Aprenda a expor suas opiniões com mais persuasão e de maneira mais eficiente utilizando algumas técnicas apresentadas em “Conversas cruciais”:

5 passos para expressar opiniões de forma mais assertiva

Compartilhe seus fatos: eles estabelecem a base para as conclusões

Divida com o outro os seus fatos, mas reconheça que eles não são absolutos. Ao reconhecer isso, você abre espaço para as coisas que a outra pessoa pode ter visto e ouvido.

Apresente sua narrativa: qual é o seu ponto de vista?

Permita que as pessoas vejam a sua experiência segundo a sua perspectiva, mas não esqueça de contá-la como uma das narrativas possíveis, não a verdade absoluta.

Leve em consideração outras opiniões: a verdade acima do ego

Após expor suas opiniões, peça que a outra pessoa faça o mesmo e escute com atenção. Esteja disposto a mudar de narrativa conforme mais informações forem disponibilizadas.

Modere o tom: menos imposição, mais convicção

Quanto menos impositivamente você fala, mais os outros se abrem às suas opiniões. Use uma linguagem que transmita que você está expressando uma opinião, e não que está uma pilha de nervos.

Abra espaço para o questionamento: é hora de ouvir

Deixe claro que você quer ouvir, por mais polêmico que seja o que a pessoa tem a dizer. O verdadeiro teste para saber se a sua motivação é vencer um debate ou estabelecer um diálogo é o grau em que você encoraja o questionamento.

“É possível medir a saúde dos relacionamentos, das equipes e das organizações pelo tempo de espera entre o momento em que o problema é identificado e o momento em que é resolvido.”

Este post foi escrito por:

Camilla Lemos

Jornalista com experiência em estratégias digitais, criação de conteúdo e social listening. Trabalhou na FSB Comunicação por três anos, atendendo clientes públicos e privados de diferentes setores. Atualmente colabora na produção de conteúdo para a Editora Sextante.

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