“Se você for ler apenas um livro sobre democracia, leia este. Por quê? Porque sem o poder de tomar decisões sobre nosso próprio corpo não há democracia.” – Gloria Steinem
“Este é um livro de pesquisa científica. No entanto, como o tema da pesquisa é o aborto, é também um livro sobre política, políticas públicas e a vida de mulheres e crianças.” – Diana Greene Foster
Prefácio de Debora Diniz.
Posfácio exclusivo para a edição brasileira.
Neste estudo de dez anos, Diana Greene Foster e uma equipe de pesquisadores acompanharam cerca de mil mulheres americanas que procuraram clínicas de aborto decididas a interromper a gravidez. Muitas, por razões diversas, não conseguiram.
Este livro investiga o que aconteceu com todas elas – a partir de entrevistas periódicas que avaliaram diferentes esferas da vida das mulheres: saúde física e mental, carreira, relacionamentos românticos e cuidados com outros filhos, quando já eram mães.
A pesquisa, que ficou conhecida como The Turnaway Study (Estudo Turnaway), oferece uma resposta contundente e fundamentada à alegação de que o aborto oferece riscos à saúde física e leva à depressão e ao remorso.
As evidências colhidas pelos cientistas mostram que , em quase todos os aspectos, as mulheres que fizeram aborto estavam em situação melhor do que as que tiveram o acesso negado. Noventa e cinco por cento delas não se arrependeram.
À medida que o debate sobre o aborto se intensifica no mundo, Gravidez indesejada discute, com base em dados, as consequências negativas para as mulheres que não conseguem acesso ao procedimento.
Entrelaçados com as descobertas do estudo estão os relatos espontâneos, íntimos e reveladores de dez mulheres que dão vida às histórias por trás do estudo.