Por que devemos pensar como monges? Jay Shetty tem a resposta! | Sextante
Por que devemos pensar como monges? Jay Shetty tem a resposta!
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Por que devemos pensar como monges? Jay Shetty tem a resposta!

O escritor, coach, influenciador digital e ex-monge Jay Shetty é um fenômeno mundial. São os números do autor de Pense como um monge, livro que se tornou um best-seller instantâneo, superando a marca de um milhão de exemplares vendidos no mundo e que acaba de chegar ao Brasil, que dão a dimensão de sua popularidade e do poder de comunicação de suas mensagens.

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O escritor, coach, influenciador digital e ex-monge Jay Shetty é um fenômeno mundial. São os números do autor de Pense como um monge, livro que se tornou um best-seller instantâneo, superando a marca de um milhão de exemplares vendidos no mundo e que acaba de chegar ao Brasil, que dão a dimensão de sua popularidade e do poder de comunicação de suas mensagens.  

Shetty tem mais de 38 milhões de seguidores nas redes sociais e já produziu mais de 400 vídeos que alcançaram mais de 8 bilhões de visualizações. A revista Forbes, uma das mais prestigiosas do mundo, o elegeu, em 2017, um dos nomes entre as 30 pessoas mais influentes na mídia com menos de 30 anos. Ele é também o guru de celebridades de Hollywood, como Will Smith e Gwyneth Paltrow.

Dinâmico, antenado às novas tecnologias e profundamente carismático, o autor discute temas contemporâneos que afligem a todos com doses equilibradas de sabedoria milenar e praticidade. Seu livro é um guia que trata sobre como é possível viver bem em uma sociedade saturada de informação, de competividade e de estresse. Para isso, avalia o autor, não é necessário levar uma vida monástica de abnegação. Existe um caminho do meio.

Os leitores mais céticos podem se perguntar quais seriam as vantagens de pensar como um monge em ambientes hostis como os grandes centros urbanos. Jay Shetty responde a este questionamento logo nas primeiras páginas do livro:

“Se você quisesse saber como dominar a quadra de basquete, deveria se interessar por Michael Jordan; se quisesse inovar, deveria investigar a trajetória de Elon Musk; para aprender a ser uma estrela da música, nada melhor do que estudar a carreira de Beyoncé. E se quisesse treinar sua mente para encontrar paz, calma e propósito? Os especialistas são os monges.”

O escritor também inverte a lógica da pergunta, levantando a questão: “Por que não deveríamos aprender com as pessoas mais calmas e felizes e com mais propósito do mundo?” Afinal, monges conseguem resistir a tentações, abster-se de criticar, lidar com a dor e a ansiedade, aquietar o ego e construir uma vida que transborda propósito e significado.

“Pensar como um monge” significa ver e abordar a vida de outro modo, adotando valores que valorizam o desapego, a redescoberta, o propósito, o foco, a disciplina e a empatia.

Como é que pensar como um monge poderia me ajudar aqui, no mundo moderno?

O livro está dividido em três partes: desapego, crescimento e doação. Em cada uma delas, o escritor aprofunda pontos centrais de sua filosofia de vida, reunindo reflexões sobre identidade, medos, rotina, mente, ego, relacionamentos, entre outros.

Radicado nos Estados Unidos, o escritor de ascendência indiana, nascido no Reino Unido, não usa túnicas nem vive em um monastério, mas os ensinamentos milenares a que teve acesso mudaram sua vida e podem também contribuir para mudanças significativas na vida de milhões de pessoas.

Selecionamos algumas de suas reflexões. Com a palavra, Jay Shetty:

Sobre a nossa identidade:

Nós vivemos em meio a uma percepção de uma percepção de nós mesmos, e consequentemente perdemos nosso verdadeiro eu. Como podemos reconhecer quem somos e o que nos faz felizes quando estamos perseguindo o reflexo distorcido do sonho de outro alguém?

Sobre os nossos medos:

Nós deixamos nosso medo nos guiar, mas o verdadeiro problema não é o medo em si. Nosso verdadeiro problema é que tememos as coisas erradas: o que deveríamos realmente temer é perder as oportunidades que o medo proporciona.

Sobre o nosso propósito:

Todo mundo tem uma natureza psicofísica que determina em que campo a pessoa floresce e prospera. Dharma é usar essa inclinação natural, as coisas para as quais você tem talento, aquilo que o faz prosperar, para servir aos demais. Você deve sentir paixão quando o processo é agradável e sua execução, hábil.

Sobre as nossas mentes:

No ashram aprendi algo que tem sido fundamental para conter os pensamentos perigosos e autodestrutivos. Nossos pensamentos são como nuvens passageiras. O eu, assim como o sol, está sempre lá. Nós não somos a nossa mente.

Este post foi escrito por:

Felipe Maciel

Jornalista com 20 anos de experiência no mercado e pós-graduação em Mercado Editorial e em Tradução, trabalhou em jornais, revistas e agências de comunicação. Foi coordenador de comunicação do Sesc Rio. Desde 2010, trabalha no mercado editorial com passagens por algumas das principais editoras do país.

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