Terapeuta sucesso do TikTok propõe um olhar afetuoso sobre organização. Faça o teste e descubra se a relação com a sua casa está equilibrada.
Tarefas de cuidado são os “afazeres” da vida: cozinhar, limpar, lavar, alimentar a si e os outros e cuidar da higiene. Isso tudo pode parecer trivial, mas quando você analisa a quantidade de tempo, energia, habilidade, planejamento e regularidade que demandam, essas tarefas deixam de parecer tão simples.
Em tempos de casas instagramáveis, onde a estética plastificada reina, a terapeuta KC Davis propõe um mergulho na vida real: sem filtros e sem julgamentos.
Depois de viralizar nas redes sociais com seu relato verdadeiro sobre como é, de fato, o dia a dia de uma casa real, ela escreveu Como arrumar a casa quando a vida está caótica, lançamento da Editora Sextante. No livro, a autora propõe um novo olhar sobre o lugar em que moramos. Simplificar as listas de tarefas e encontrar soluções criativas que acomodem seu tempo e sua energia limitados são os primeiros passos rumo ao entendimento de que não existimos para servir a nossa casa. A nossa casa é que existe para nos servir.
E você? Se considera equilibrado na sua relação com a casa? Responda “sim” ou “não” para as perguntas abaixo:
Se você respondeu sim à maioria das opções, KC Davis lhe mostra um caminho:
A sensação de fracasso por não estarmos à altura do mais novo movimento de cuidados pessoais ou método de organização resulta de uma incompreensão fundamental sobre o tipo de jornada em que estamos. Manter um lar funcional – o que quer que “funcional” signifique para você – não é sinônimo de se sentir oprimido. Você pode ser um adulto totalmente funcional, bem-sucedido, feliz, gentil e generoso e nunca conseguir ser muito bom em lavar a louça na hora certa ou em ter um lar organizado. O modo como você se relaciona com as tarefas de cuidado – não importa se a casa fica limpa ou suja, bagunçada ou arrumada, organizada ou desorganizada – não tem absolutamente nada a ver com você ser uma pessoa suficientemente boa. Lembre-se de que, como as tarefas de cuidado são moralmente neutras, a bagunça não tem significado inerente. Quando você olha a pilha de louça na pia e pensa “sou um tremendo fracasso”, essa mensagem não vem da louça. Os pratos não pensam. Os pratos não julgam. Os pratos não podem criar significado – só quem pode são as pessoas.