100 maneiras de motivar a si mesmo | Sextante
Livro

100 maneiras de motivar a si mesmo

Steve Chandler

Um plano de ação para banir os pensamentos negativos que bloqueiam seus sonhos e objetivos

Um plano de ação para banir os pensamentos negativos que bloqueiam seus sonhos e objetivos

“Alguns autores podem ajudá-lo a despertar e começar a mudar. É o que faz Steve Chandler.” – Joe Vitale, colaborador do livro O segredo

 

Se você se sente desanimado, pouco confiante em si mesmo e sem tempo e energia para fazer o que deseja, está precisando é de motivação. E não há ninguém melhor do que você mesmo para fazer isso.

A fim de superar o tédio e a sensação de estagnação pessoal ou profissional, Steve Chandler reuniu 100 métodos para transformar a maneira como você age e pensa. Ele se baseou no feedback de milhares de participantes de seus seminários e também nos exemplos de personalidades que superaram grandes adversidades, como Abraham Lincoln e David Ogilvy.

Traduzido para mais de 30 idiomas, este livro vai inspirá-lo, levá-lo a questionar suas atitudes e provocar insights profundos sobre o que você realmente deseja para a sua vida. São dicas capazes de romper as barreiras do pessimismo e de tudo aquilo que o impede de cumprir suas metas.

Conheça algumas delas:

Substitua preocupação por ação • Faça sem saber • Encare o trabalho como um jogo divertido • Estabeleça pequenos objetivos diários • Argumente contra o pessimismo • Não fuja do que lhe dá medo • Crie um histórico de realizações • Pare para relaxar e refletir em silêncio • Continue caminhando • Faça o que pode fazer hoje • Motive a si mesmo agindo • Grandes mudanças são feitas aos poucos • Torne as coisas mais leves • Estabeleça um objetivo específico e poderoso • Dê sentido à sua vida

****

Crie um histórico de realizações

Durante um dos intervalos de uma palestra, um homem que parecia ter uns 60 anos veio falar comigo.

– Meu problema é que nunca consigo finalizar nada – disse ele. – Passo a me interessar por outra coisa sem completar o que estava fazendo antes. Que frases eu poderia repetir para mim mesmo e assim ir mudando o que acredito ser?

– Você acha que é de frases positivas que realmente precisa? – perguntei a ele. – Se tivesse que aprender a usar um computador, conseguiria isso apenas se sentando na cama e repetindo as afirmações “Eu sei usar um computador. Sou um gênio no computador”?

– É… Acho que isso não iria melhorar minhas habilidades no computador.

– A melhor forma de mudar o que acredita sobre si mesmo é mudar a verdade sobre você – continuei. – Nós acreditamos mais depressa na verdade do que em afirmações falsas. Para crer que você é capaz de finalizar as coisas, precisa construir um histórico real de tarefas completadas.

O homem seguiu minhas sugestões com entusiasmo. Comprou um caderno e, no alto da primeira página, escreveu: “Coisas que terminei”. Todo dia, ele se comprometia a estabelecer pequenas metas e finalizá-las.

Enquanto no passado ele largava uma tarefa na metade para atender o telefone, agora deixava-o tocando para terminá-la, e anotava-a em seu caderninho. Quanto mais itens escrevia, mais confiante ficava de que estava se tornando um “finalizador”. E tinha o caderno para provar isso.

A nova crença dele em si mesmo será bem mais permanente do que se tivesse tentado apenas se transformar por meio da repetição de frases positivas.

Pare de se preocupar com o que pensa sobre si mesmo e comece a criar um histórico de realizações capaz de provar que você pode se motivar a fazer o que quiser.

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Ficha técnica
Lançamento 15/09/2014
Formato 14 x 21 cm
Número de páginas 192
Peso 220 g
Acabamento BROCHURA
ISBN 978-85-431-0141-5
EAN 9788543101415
Preço R$ 29,90
Ficha técnica e-book
eISBN 9788543101422
Preço R$ 19,99
Lançamento 15/09/2014
Título original
Tradução
Formato 14 x 21 cm
Número de páginas 192
Peso 220 g
Acabamento BROCHURA
ISBN 978-85-431-0141-5
EAN 9788543101415
Preço R$ 29,90

E-book

eISBN 9788543101422
Preço R$ 19,99

Leia um trecho do livro

Introdução

A motivação e o fogo

Antes de Bob Dylan conhecer a cantora Joan Baez, já era um grande admirador seu. No livro Crônicas, ele escreveu sobre a ex-namorada: “Eu tinha medo de encontrá-la pessoalmente. Nós estávamos indo na mesma direção, embora eu estivesse atrás dela naquele momento. Ela tinha o fogo, a chama, e eu sentia que tinha aquele mesmo fogo também.”

Não é preciso ser artista para entender do que ele estava falando. Todos sabemos como é ter esse fogo, mesmo que isso tenha acontecido por um período muito breve.

O momento mais decisivo da minha história foi quando descobri que eu mesmo poderia acender esse fogo em mim. Nos primeiros 50 anos da minha vida, pensei que ele só seria atiçado se alguma coisa me inspirasse. Achava que algo precisava acontecer de fora para dentro.

Na verdade, o fogo se acende com fogo.

Para acender a lareira, coloco jornal amassado sob a base de gravetos e, por cima, a lenha. Depois, uso um fósforo ou um isqueiro para queimar a madeira. Fogo para acender fogo.

O processo é o mesmo nas pessoas. Entrar em ação, independentemente de você sentir ou não vontade de agir, é a pequena faísca de que precisamos para acender a nossa fogueira.

Desde seu lancamento, em 1996, este livro tem feito um sucesso que jamais imaginei. 100 maneiras de motivar a si mesmo não apresenta teorias complicadas sobre viver melhor. Ele traz dicas úteis e diretas para aumentar a sua motivação. Esta é uma leitura obrigatória para aperfeiçoar qualquer área da sua vida. Como bônus, nesta edição incluí 10 novas dicas.

Se as lições contidas nestas páginas conseguirem atiçar a sua chama, terei atingido o meu objetivo.

1. Imagine-se em seu leito de morte

Há alguns anos, em uma sessão com a psicoterapeuta Devers Branden, fui submetido a um exercício chamado “Leito de morte”.

Primeiro eu deveria me imaginar em meu leito de morte e tentar sentir as emoções associadas a morrer e dizer adeus. Então, ela pediu que eu convidasse mentalmente as pessoas importantes em minha vida para me visitarem nessa hora final, uma de cada vez. Enquanto eu visualizava cada amigo e parente me visitando, tinha que falar com eles em voz alta. Precisava dizer a eles o que queria que soubessem no momento em que eu estava partindo.

Com cada pessoa que eu falava, minha voz ficava embargada de emoção. Eu não conseguia segurar o choro. Tinha uma imensa sensação de perda. Não estava sofrendo pelo fim da minha vida, mas pelo amor que eu perderia. Para ser mais claro, eu estava expressando meu carinho de uma forma que nunca havia feito antes.

Durante esse difícil exercício, consegui perceber quanta coisa eu deixara de fora da minha vida. Eram muitos os sentimentos maravilhosos que nutria pelos meus filhos, por exemplo, e que nunca havia expressado abertamente. Ao fim daquela sessão, eu estava muito abalado. Poucas vezes havia chorado tanto. Mas, depois de extravasar essas emoções, algo incrível aconteceu. Obtive clareza. Soube o que era de fato importante e quem significava mais para mim.

Daquele dia em diante, jurei jamais deixar nada ao acaso nem omitir meus sentimentos. Queria viver a vida como se fosse morrer a qualquer momento. Aquela experiência alterou por completo a forma como me relaciono com as pessoas. Consegui entender o ponto principal do exercício: não precisamos esperar até estarmos prestes a morrer para usufruir do benefício da mortalidade. Podemos criar essa experiência a qualquer momento.

Alguns anos depois, quando minha mãe vivia seus últimos instantes, numa cama de hospital em Tucson, eu me apressei para segurar sua mão e lhe dizer, mais uma vez, quanto a amava e era grato por tudo que ela havia sido para mim. Quando finalmente faleceu, meu luto foi muito intenso, mas curto. Em alguns dias, senti que tudo de bom em minha mãe agora fazia parte de mim e que ela viveria comigo para sempre, como um espírito amoroso.

Um ano e meio antes da morte do meu pai, comecei a lhe mandar cartas e poemas sobre quanto ele havia contribuído para minha vida. Em seus últimos meses, ele sofreu com uma doença crônica, por isso nem sempre era fácil me comunicar ou falar com ele pessoalmente. Mas sempre me fez bem saber que ele podia ler tudo aquilo. Uma vez, me ligou depois de ler um poema que fiz em homenagem ao Dia dos Pais e disse: “É, acho que fui um pai melhor do que eu pensava.”

O poeta William Blake nos alertou sobre o perigo de manter nossos pensamentos trancados dentro de nós até a morte. “Se o pensamento está preso em cavernas, as raízes do amor só aparecerão nas profundezas do inferno.”

Fingir que não vamos morrer prejudica a forma como aproveitamos a vida. É como se um jogador de basquete, por exemplo, fingisse que não há um fim para a partida que está disputando. Ele iria reduzir sua intensidade, adotar um estilo preguiçoso de jogar e, é claro, acabar nem se divertindo muito. Sem final, não há jogo. Sem a consciência da morte, você não estará totalmente consciente da dádiva de estar vivo.

Mesmo assim, muitos de nós continuamos fingindo que o jogo da nossa vida não terá um final. Seguimos deixando para fazer coisas maravilhosas no futuro, no dia em que estivermos dispostos.

Aceitar a realidade da própria morte não precisa acontecer apenas quando a vida estiver chegando ao fim. Na verdade, ser capaz de imaginar com clareza seus últimos momentos no leito de morte cria uma sensação paradoxal: a de nascer de novo – o primeiro passo para a automotivação corajosa. Como disse a escritora Anaïs Nin: “As pessoas que vivem profundamente não têm medo de morrer.”

2. Continue faminto

Arnold Schwarzenegger ainda não era famoso em 1976, quando almocei com ele no hotel Doubletree Inn em Tucson, no Arizona. Ninguém no restaurante o reconheceu. Ele estava na cidade para promover o filme O guarda-costas (Stay Hungry), fracasso de bilheteria que tinha acabado de gravar, contracenando com Jeff Bridges e Sally Field. Eu era colunista esportivo do Tucson Citizen na época e minha pauta era passar um dia inteiro com Arnold, entrevistando-o para escrever um perfil para a revista de domingo do jornal.

Eu também não fazia ideia de quem ele era ou de quem se tornaria. Concordei com o trabalho porque simplesmente não tinha escolha. E embora tenha saído da redação com certa má vontade, aquela acabou sendo uma entrevista que jamais esquecerei.

Talvez a parte mais memorável do dia com Schwarzenegger tenha ocorrido durante o almoço. Eu continuava anotando as respostas dele no meu caderninho enquanto comíamos. A certa altura lhe perguntei: “Agora que você se aposentou do fisiculturismo, qual será o próximo passo em sua carreira?”

Com a maior naturalidade do mundo, ele respondeu: “Vou me tornar o astro responsável pelo maior sucesso de bilheteria de Hollywood.”

Procurei não demonstrar meu espanto nem minha vontade de rir com o plano dele. Afinal, sua estreia no cinema não prometia muito. O sotaque austríaco e o físico monstruoso também não sugeriam grande possibilidade de aceitação pelo público. Enfim, consegui me recompor e, com a mesma tranquilidade de Arnold, perguntei a ele como exatamente planejava se tornar um astro de Hollywood.

“Pelo mesmo processo que usei no fisiculturismo”, explicou. “O que faço é criar uma visão do que quero ser e então vivenciar essa imagem como se já fosse realidade.”

Parecia ridiculamente simples. Simples demais para significar alguma coisa. Mas anotei o que ele falou e nunca me esqueci disso.

Também sempre vou me lembrar do momento em que um programa de TV anunciou que os números de bilheteria de O exterminador do futuro II tornavam Arnold o astro que mais atraía espectadores ao cinema no mundo inteiro.

Ao longo dos anos, tenho usado sua ideia de criar uma visão como uma ferramenta motivacional. Peço às pessoas que atentem para o fato de que ele não disse que você deve esperar até receber uma visão, mas que deve criá-la. Ou seja, inventá-la. Para ter uma vida motivada você precisa de algo que o anime a se levantar da cama pela manhã – algo que faça a fim de se manter faminto.

Essa visão pode ser criada agora mesmo – e quanto mais cedo melhor. Você poderá modificá-la se quiser, mas tente fortalecê-la em todos os momentos. Então observe que a vontade de realizar essa visão pode fazer milagres por sua habilidade de motivar a si mesmo.

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Steve Chandler

Sobre o autor

Steve Chandler

Escreveu vários livros, traduzidos para mais de 11 idiomas, entre eles 100 maneiras de motivar a si mesmo (Novo Século, 2003) e 100 maneiras de motivar as pessoas, em parceria com Scott Richardson (Sextante, 2009).Palestrante requisitado, trabalhou como consultor e treinador em liderança para mais de 20 empresas da Fortune 500. Formou-se na Universidade do Arizona em Literatura e Ciências Políticas e passou quatro anos no Gabinete de Idiomas e Psicologia das Forças Armadas dos Estados Unidos.

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