A vida é uma piada | Sextante

A vida é uma piada

The Javna Brothers

100 lições de vida

100 lições de vida

 

O humor e a sabedoria das piadas. Nesta ordem.

Se você gosta de dar boas risadas e, sobretudo, alegrar os amigos, vai encontrar aqui várias boas histórias para encaixar em suas conversas.

 

Uma piada sobre um psicólogo mudo e seu paciente fala sobre a importância da comunicação. A história de um lutador de boxe, sobre como receber críticas. O diálogo entre um homem e um barman mostra como se adaptar às mudanças.

Se você também acredita que rir é o melhor remédio, vai se divertir com este livro e descobrir a sabedoria que está contida nesta ótima seleção de piadas.

Além de alegrar o dia, elas trazem valiosas observações sobre o surpreendente e nem sempre lógico comportamento humano.

São histórias breves e divertidas que ilustram questões como: podemos realmente confiar nos amigos? E na nossa memória? Até onde devem ir nossas expectativas?

Afinal, as melhores piadas são aquelas que, além de nos fazerem rir, também nos fazem pensar.

 

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Ficha técnica
Lançamento 11/01/2022
Título original Life Is a Joke
Tradução Ivanir Calado
Formato 14 x 21 cm
Número de páginas 272
Peso 330 g
Acabamento Brochura
ISBN 978-85-431-0997-8
EAN 9788543109978
Preço R$ 49,90
Ficha técnica e-book
eISBN 978-85-431-0998-5
Preço R$ 29,99
Lançamento 11/01/2022
Título original Life Is a Joke
Tradução Ivanir Calado
Formato 14 x 21 cm
Número de páginas 272
Peso 330 g
Acabamento Brochura
ISBN 978-85-431-0997-8
EAN 9788543109978
Preço R$ 49,90

E-book

eISBN 978-85-431-0998-5
Preço R$ 29,99

Leia um trecho do livro

Introdução

Qual é a diferença entre uma boa piada e uma ótima piada? As ótimas não fazem apenas rir: fazem pensar.

Há anos nos utilizamos de piadas para transmitir lições práticas aos nossos filhos e amigos. E funciona muito bem. Quando riem, as pessoas se abrem a ideias que provavelmente seriam ignoradas se viessem de alguém dando um conselho “sério”.

Até que percebemos que isso poderia servir de base para um livro – talvez até para todo um novo gênero: uma combinação de autoajuda e livro de piadas.

Foi assim que nasceu A vida é uma piada.

Esta coletânea inclui muitas das nossas piadas prediletas, além de algumas sugeridas por familiares, amigos… e até psicólogos. Talvez você já tenha ouvido algumas (são clássicas), mas apostamos que nunca pensou nelas da forma como as exploramos aqui. Achamos que vai ficar surpreso ao perceber como são relevantes no dia a dia. Nós ficamos. Muitas vezes nos pegamos citando vários desfechos de piadas para descrever experiências pessoais – do mesmo modo como recitamos falas de filmes ou trechos de músicas.

Na verdade, estas piadas e lições são parte de uma tradição humana universal. Todas as culturas usam histórias breves para transmitir ensinamentos e conhecimento. Esopo, por exemplo, escreveu suas fábulas há 2.500 anos, na Grécia antiga. E há cerca de mil anos os zen budistas começaram a usar parábolas, chamadas de koans, que os ajudassem a revelar verdades sobre o mundo. Assim, agora pensamos nas piadas ótimas como koans ocidentais.

ALGUMAS DICAS PRÁTICAS SOBRE ESTE LIVRO

1. Embora as piadas estejam numeradas, não existe uma ordem de leitura nem uma hierarquia entre elas. (A ideia de numerá-las não foi nossa. Suspeitamos que o editor tenha insistido nisso só para provar que são realmente 100.)

2. Se você é do tipo que precisa começar pela primeira página, tudo bem. Para os que não são, uma boa notícia: o livro foi feito de modo que você possa começar a leitura por qualquer capítulo. Cada piada/lição de vida é independente.

3. Sugerimos ler uma piada de cada vez e saborear a experiência. Primeiro, porque é um bom modo de aproveitar ao máximo seu dinheiro: o livro vai durar mais. E também porque assim você vai permitir que seu cérebro absorva por completo cada piada e vai ver como a mensagem se aplica a você.

4. Lembre-se de não levar este livro (nem nada, por sinal) muito a sério. Afinal de contas, a vida é uma piada.

Irmãos Javna
Ashland, Oregon

 

1
A força do hábito 

“Em geral, as correntes do hábito são pequenas demais para serem sentidas, até ficarem fortes demais para serem rompidas.”
– Samuel Johnson

Dois velhos piratas estavam sentados num bar, conversando sobre suas aventuras. Um deles perguntou:

– Vem cá, como foi que você acabou com um gancho de metal no lugar da mão?

– Foi quando saqueamos um navio mercante nas Índias Ocidentais. Eu lutei com o capitão e ele cortou minha mão com a espada.

– Fantástico! – exclamou o primeiro pirata. – E como você conseguiu essa perna de pau?

– Estávamos saqueando uma escuna no Haiti e eu entrei num combate corpo a corpo com o capitão. Ele deu um golpe de espada tão forte que decepou minha perna.

– Incrível! E esse tapa-olho? – Eu estava no convés do navio quando uma gaivota cagou na minha cara.

– Foi assim que você perdeu o olho? – perguntou o primeiro pirata.

– Bom, era o meu primeiro dia com o gancho.

LIÇÃO DE VIDA

Ninguém se adapta instantaneamente a grandes mudanças. Acostumar-se a condições novas leva tempo, e é provável que você cometa erros. Mas não precisa acabar igual ao sujeito com o gancho no lugar da mão. Se você reconhecer as mudanças enquanto estiverem acontecendo, poderá minimizar os erros desenvolvendo novos hábitos de acordo com suas novas condições. E vai se surpreender ao descobrir que não precisa de muita força de vontade para mudar um hábito – só de persistência.

MAIS QUE UMA PIADA

A ideia de que são necessários 21 dias para formar um novo hábito é um mito amplamente difundido. No entanto, um estudo de 2009 mostrou que novos hábitos levam, provavelmente, de dois a oito meses para se estabelecerem. Esse mesmo estudo mostrou também que o sucesso em criar novos hábitos depende mais da regularidade das repetições no início, e menos do nível de esforço. Você só precisa continuar. E caso esqueça de vez em quando? Ao que parece, isso não atrapalha o progresso. Formar um novo hábito pode ser razoavelmente indolor e tranquilo se você estiver disposto a fazer o básico. Segundo explica Charles Duhigg em O poder do hábito, é um processo que acontece em três fases: 1. criar uma deixa (gatilho); 2. escolher uma rotina; 3. aproveitar a recompensa.

Primeiro passo: A deixa é o lembrete para começar. Funciona melhor se você escolher um momento que já faça parte do seu cotidiano e acrescentar a ele o novo hábito. Por exemplo, se quiser tomar vitaminas regularmente, a deixa pode ser o ato de escovar os dentes. Então você define que todo dia de manhã, antes de escovar os dentes, vai tomar as vitaminas. Ou então, se quiser ler mais, pode estabelecer que todos os dias, quando se sentar para almoçar, vai tirar cinco minutos para a leitura. A beleza disso é que transfere a carga da força de vontade para um sistema de lembrete.

Segundo passo: A rotina é a ação que constitui o novo hábito – nos exemplos dados, tomar vitaminas ou ler. Conselho de especialista: comece com a ação mais simples possível (tome apenas uma vitamina ou leia apenas uma página). Quanto mais fácil for o início, melhor. Siga firme nas repetições e só se preocupe com a qualidade do esforço mais tarde. O mais importante é estabelecer essa nova rotina na sua vida.

Terceiro passo: A recompensa é o benefício ou resultado que você estiver buscando. No início, pode ser só a satisfação de fazer o que você se propôs a fazer. Mais tarde você vai obter o benefício da ação propriamente dita: se sentir melhor graças às vitaminas, ter o prazer de ler um bom romance, emagrecer, etc.

Já foi provado que isso realmente funciona. Basta se esforçar para pôr em prática o método.

2
Solução emprestada

“Eu não fracassei. Só descobri 10 mil maneiras que não funcionam.”
 – Thomas Edison

Uma mulher rica entra num banco em Nova York para pedir um empréstimo. Diz ao gerente que vai sair de férias e precisa de 5 mil dólares.

– Bom, a senhora tem algo para oferecer como garantia? – pergunta ele.

– Sim. Ofereço meu Rolls-Royce.

– A senhora quer oferecer um Rolls-Royce de 250 mil dólares como garantia para um empréstimo de 5 mil? – pergunta o gerente, perplexo.

A mulher confirma e entrega a chave do carro. Desconfiado, o gerente pede a um colega que verifique os documentos da senhora para garantir que ela é a proprietária legítima. E tudo é confirmado, de modo que o carro de luxo é deixado na garagem do banco e a mulher recebe seus 5 mil dólares.

Duas semanas depois, a mulher volta das férias e imediatamente vai ao banco, onde paga os 5 mil do empréstimo mais 15,41 de juros. O gerente recebe o dinheiro e, quando devolve a chave do carro, diz:

– Foi um prazer fazer negócio com a senhora, mas estamos intrigados. Fizemos alguns levantamentos e descobrimos que a senhora é multimilionária. Então por que precisava de 5 mil dólares emprestados?

A mulher sorri e responde:

– Em que outro lugar de Nova York eu poderia deixar meu carro estacionado por duas semanas inteiras pagando apenas 15,41 dólares e ter a tranquilidade de saber que ele estaria lá quando eu voltasse?

LIÇÃO DE VIDA

Uma das lições preferidas do nosso pai era: “Do jeito convencional, qualquer um pode fazer.” Ele insistia na ideia de que para todo problema existem soluções (geralmente simples) que ninguém experimentou ainda. Assim, se você refletir sobre um problema com a mente aberta e sem ideias preconcebidas sobre qual deve ser a solução, pode acabar encontrando saídas inovadoras.

MAIS QUE UMA PIADA

Algumas dicas de como buscar soluções “fora da caixinha”:

• Faça de conta que o problema é de outra pessoa. Estudos indicam que quando estamos resolvendo problemas de outras pessoas costumamos ser mais criativos do que quando tentamos resolver os nossos. Por isso, imagine-se dando conselhos a algum amigo que esteja passando por um problema igual ao seu.

• Vire o problema de cabeça para baixo. Observe-o de um ponto de vista totalmente diverso. Tente virar o próprio papel em que você está fazendo anotações ou avaliar um objeto ou um plano por um ângulo diferente. Imagine que na verdade seu objetivo é algo menor. Esse tipo de pensamento pode ajudá-lo a enxergar detalhes ou padrões que você ainda não percebeu e que talvez o levem a uma solução.

• Estude o problema, não a solução. Dedique um tempo a entender de fato o problema, pois assim as soluções podem ficar mais claras. Albert Einstein disse: “Se eu tivesse uma hora para encontrar a resposta para um problema e minha vida dependesse dessa resposta, passaria os primeiros 55 minutos pensando nas perguntas certas a fazer. Porque, sabendo as perguntas certas, eu conseguiria resolver o problema em menos de cinco minutos.”

• Inverta o processo. Comece pela solução que você deseja e vá de trás para a frente, passo a passo, até chegar ao ponto em que você se encontra agora. Segundo um especialista, isso “força o cérebro a pensar de modo diferente […] O cérebro quase sempre se torna mais ativo quando se depara com novos estímulos e novas informações”.

• Caso mais nada dê certo, pergunte a uma criança. Se o problema for algo que uma criança consiga entender, pergunte como ela o resolveria. Mesmo que a resposta seja algo inviável, a forma não convencional de uma criança pensar pode instigá-lo a enxergar uma solução que de outro modo não lhe teria ocorrido.

3
Grandes expectativas 

“O primeiro e mais difícil risco que se pode correr é ser honesto consigo mesmo.”
– Walter Anderson

Um senhor de 80 anos foi ao médico fazer o check-up anual. Quando o médico perguntou como ele se sentia, o homem respondeu:

– Nunca estive melhor. Tenho uma noiva de 20 anos que está esperando um filho meu. O que acha disso, doutor?

O médico pensou um pouco e respondeu:

– Deixa eu te contar uma história. Meu cunhado adora caçar. Um dia, ele estava com tanta pressa para ir caçar que, ao sair, pegou o guarda-chuva em vez da espingarda. E lá estava ele andando na floresta quando de repente apareceu um urso. Ele rapidamente ergueu o guarda-chuva, apontou para o urso e apertou o cabo.

– E o que aconteceu? – perguntou o velho.

– Bom, acredite ou não, o urso caiu morto no chão.

– Impossível! Outra pessoa deve ter atirado no urso.

– Exatamente – confirmou o médico.

LIÇÃO DE VIDA

Existe uma grande diferença entre ter autoconfiança e mentir para si mesmo. Pode ser difícil identificar qual das duas coisas está acontecendo, mas é fundamental desenvolver essa percepção crítica. A verdadeira felicidade depende de termos expectativas moderadas (ver Piada 98).

MAIS QUE UMA PIADA

Como manter suas expectativas num nível razoável:

1.  Antes de tudo, pergunte-se quais são elas. Às vezes temos só uma vaga ideia do que esperamos que aconteça. Quando você conseguir expressar suas expectativas com clareza, será muito mais fácil avaliá-las.

2 . Identifique de onde elas vêm. Suas expectativas se baseiam na experiência e na observação… ou você simplesmente as inventou? Seja honesto. Se existe uma distância entre o que você sabe que acontece na realidade e o que você deseja que aconteça, provavelmente é hora de ajustar suas expectativas.

3. Expresse-as. Caso haja outras pessoas envolvidas nas suas expectativas, elas sabem disso? É muito comum criarmos expectativas com relação a outras pessoas e “esquecermos” de dizer isso a elas. E isso é pedir para dar errado. Fale sobre isso com seus parceiros potenciais antes que as coisas degringolem, expresse seus pensamentos e veja se eles topam participar do que você tem em mente.

4. Peça opiniões. Use seus amigos como referências: pergunte a eles se acham suas expectativas razoáveis. Se eles caírem na gargalhada ao ouvir o que você espera da vida, provavelmente é um forte sinal de que você precisa repensar suas expectativas.

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The Javna Brothers

Sobre o autor

The Javna Brothers

Os irmãos Javna (Gordon e John) são os criadores da série de livros de curiosidades Uncle John’s Bathroom Reader®, que já vendeu mais de 12 milhões de exemplares. John também é autor de dezenas de livros sobre cultura pop e sobre o meio ambiente, entre eles 50 Simple Things You Can Do to Save the Earth, best-seller do The New York Times.

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