Por que pessoas inteligentes cometem erros idiotas? | Sextante
Livro

Por que pessoas inteligentes cometem erros idiotas?

David Robson

O que a Nasa, Thomas Edison, Benjamin Franklin e Daniel Kahneman nos ensinam sobre como tomar boas decisões.

Descubra como a humildade intelec­tual, a mente aberta, a curiosidade, a consciência emocional refinada e o mindset de crescimento nos levam a pensar e viver com mais sabedoria.

“Leitura essencial para quem deseja pensar com mais clareza.” – Rolf Dobelli, autor de A arte de pensar claramente

 

“A inteligência e a instrução acadêmica não apenas são incapazes de impedir nossos erros como podem nos tornar até mais vulneráveis a certos tipos de pensamento estúpido.

As pessoas instruídas e inteligentes são menos inclinadas a aprender com seus erros ou a aceitar conselhos. E, quando erram, são mais capazes de criar argumentos elaborados que justifiquem seu racio­cínio.

Esses erros podem afetar nossa saúde, nosso bem-estar e nosso sucesso profissional. Nos tri­bunais, podem conduzir a graves erros judiciários. Nos negócios, podem levar à falência e à ruína.

Embora esses fenômenos pareçam desconectados, alguns processos são comuns a todos eles: um padrão que vou chamar de “arma­dilha da inteligência”.

Felizmente, pesquisas recentes começaram a identificar qualidades mentais que podem nos manter no caminho certo, como a humildade intelec­tual, a mente aberta, a curiosidade, a consciência emocional refinada e o mindset de crescimento.

Juntas, elas mantêm nossa mente em ordem e evitam que ela dê uma guinada para um penhasco. Isso significa que, qualquer que seja o seu QI, você pode aprender a pensar com mais sabedoria.”

David Robson

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Ficha técnica
Lançamento 14/07/2021
Título original The Intelligence Trap
Tradução Maria Cecília Brandi
Formato 16 x 23 cm
Número de páginas 336
Peso 410 g
Acabamento brochura
ISBN 978-65-5564-180-6
EAN 9786555641806
Preço R$ 59,90
Ficha técnica e-book
eISBN 978-65-5564-181-3
Preço R$ 34,99
Ficha técnica audiolivro
ISBN 9786555643152
Duração 11h 11min
Locutor Alex Ferreira
Lançamento 14/07/2021
Título original The Intelligence Trap
Tradução Maria Cecília Brandi
Formato 16 x 23 cm
Número de páginas 336
Peso 410 g
Acabamento brochura
ISBN 978-65-5564-180-6
EAN 9786555641806
Preço R$ 59,90

E-book

eISBN 978-65-5564-181-3
Preço R$ 34,99

Audiolivro

ISBN 9786555643152
Duração 11h 11min
Locutor Alex Ferreira
Preço US$ 7,99

Leia um trecho do livro

INTRODUÇÃO

Se você se aventurar pelos recantos mais sombrios da internet, talvez se depare com as ideias de um sujeito chamado Kary. Seu ponto de vista singular poderia mudar a ordem mundial.1

Só para dar um exemplo: Kary suspeita que foi abduzido por um alienígena perto do rio Navarro, na Califórnia, após ter encontrado um ser estranho que tomou a forma de um guaxinim radiante de “olhos negros e sagazes”. Ele não consegue se lembrar do que aconteceu depois que “o desgraçado” o “cumprimentou educadamente” – na verdade, não se lembra de nada do que aconteceu pelo resto da noite. Mas tem a forte suspeita de que havia extraterrestres envolvidos. “Existem muitos mistérios no vale”, escreve ele, enigmático.

Kary também se dedica à astrologia. “A maioria dos cientistas tem a falsa impressão de que esse assunto não é científico e não pode ser estudado seriamente”, esbraveja. “Estão redondamente enganados.” Ele acha que essa é a chave para melhores tratamentos de saúde mental e que todos que discordam “têm minhocas na cabeça”. Além de crer em ETs e signos do zodíaco, Kary acredita que as pessoas podem viajar através do éter, no plano astral.

A coisa fica ainda mais bizarra quando Kary começa a falar de política. “Algumas grandes verdades em que os eleitores acreditam não têm nenhuma base científica”, afirma. Entre elas, “a crença de que a aids é causada pelo vírus HIV” e “a crença de que a liberação de gás CFC na atmosfera criou um buraco na camada de ozônio”.

Nem é preciso dizer que essas ideias são praticamente consensuais entre os cientistas. Ainda assim, Kary relata aos seus leitores que elas são motivadas pelo dinheiro.

Espero não ter que esclarecer para você que Kary está errado.

Como se sabe, a internet está repleta de pessoas com opiniões infundadas, mas não esperamos que astrólogos e negacionistas da aids representem o suprassumo da intelectualidade.

No entanto, o nome completo de Kary é Kary Mullis e, longe de preencher o estereótipo de teórico da conspiração mal informado, ele é um cientista ganhador do Prêmio Nobel. Isso o situa ao lado de nomes como Marie Curie, Albert Einstein e Francis Crick.

Mullis ganhou o prêmio por ter inventado a reação em cadeia da polimerase – técnica que permite aos cientistas clonar DNA em grandes quantidades. Aparentemente, a ideia surgiu num lampejo de inspiração que ele teve numa estrada no condado de Mendocino, na Califórnia. Muitas das maiores conquistas das últimas décadas, incluindo o Projeto Genoma Humano, decorreram desse momento singular de puro brilhantismo. A descoberta é tão importante que alguns cientistas chegam a dividir a pesquisa biológica em duas eras: antes e depois de Mullis.

Não resta dúvida de que Mullis, doutor pela Universidade da Califórnia, em Berkeley, é extraordinariamente inteligente. Sua invenção é resultado de uma vida inteira dedicada a entender processos incrivelmente complexos dentro de nossas células.

Mas será que o mesmo gênio que permitiu a Mullis fazer essa descoberta impressionante poderia explicar sua crença em alienígenas e seu negacionismo em relação à aids? Será que seu grande intelecto também pode tê-lo tornado incrivelmente estúpido?

Este livro é sobre por que pessoas inteligentes cometem erros idiotas – e por que em alguns casos elas são, inclusive, mais propensas a se enganar do que uma pessoa comum. É também sobre as estratégias que podemos adotar para evitar os mesmos erros: lições que vão ajudar qualquer um a pensar de forma mais sábia e racional neste mundo da pós-verdade.

Você não precisa ser um ganhador do Prêmio Nobel para se beneficiar deste livro. Embora aqui possamos descobrir histórias de personagens como Mullis e Paul Frampton (um físico brilhante que foi tapeado e tentou cruzar a fronteira da Argentina com dois quilos de cocaína) ou ainda como Arthur Conan Doyle (famoso escritor que se deixou enganar por duas adolescentes golpistas), veremos como as mesmas falhas do pensamento podem levar qualquer um com inteligência acima da média a se equivocar.

Assim como a maioria das pessoas, eu já acreditei que a inteligência fosse sinônimo de bom raciocínio. Desde o início do século XX, psicólogos mediram uma gama relativamente pequena de habilidades abstratas – memória factual, raciocínio analógico e vocabulário –, acreditando que elas refletem uma inteligência geral inata que seria a base de todos os tipos de aprendizado, criatividade, resolução de problemas e tomada de decisões. Dessa forma, a escolarização se desenvolve a partir da capacidade intelectual “bruta”, nos fornecendo conhecimentos especializados em artes, ciências humanas e ciências biológicas ou exatas, que serão cruciais para diversas profissões. De acordo com esse critério, quanto mais inteligente você é, mais perspicaz será sua capacidade de julgamento.

Mas quando comecei a trabalhar como jornalista científico, especializado em psicologia e neurociência, percebi que as pesquisas mais recentes revelavam que essas suposições tinham sérios problemas. A inteligência geral e a instrução acadêmica não só são incapazes de impedir vários de nossos erros cognitivos como podem nos tornar até mais vulneráveis a certos tipos de pensamento estúpido.

As pessoas instruídas e inteligentes são menos inclinadas a aprender com seus erros ou a aceitar conselhos, por exemplo. E, quando erram, são mais capazes de criar argumentos elaborados que justifiquem seu raciocínio, tornando-se cada vez mais dogmáticas em seus pontos de vista. E o pior: elas parecem inclinadas a ter um maior “viés do ponto cego” – ou seja, são menos capazes de reconhecer os furos na própria lógica.

Intrigado com esses resultados, comecei a me aprofundar nessa área. Cientistas da administração, por exemplo, descobriram como culturas corporativas ruins, que enfatizam o aumento da produtividade, podem reproduzir tomadas de decisões irracionais que vemos em equipes esportivas, empresas e organizações governamentais. Como resultado, é possível haver equipes inteiras formadas por profissionais muito inteligentes que, no entanto, tomam decisões incrivelmente estúpidas.

As consequências são graves. No âmbito individual, esses erros podem afetar nossa saúde, nosso bem-estar e nosso sucesso profissional. Nos tribunais, podem conduzir a graves erros judiciários. Nos hospitais, podem ser o motivo de 15% de todos os diagnósticos estarem errados. Há mais gente morrendo por causa desses erros do que de doenças como câncer de mama. Nos negócios, podem levar à falência e à ruína.2

A maioria desses equívocos não pode ser explicada pela falta de experiência ou de conhecimento. Pelo contrário: eles parecem surgir de certos hábitos mentais falhos que nascem da inteligência, do estudo e da perícia profissional superiores. Erros semelhantes podem fazer aeronaves colidirem, o mercado de ações implodir e líderes mundiais ignorarem ameaças globais, como a mudança climática.

Embora esses fenômenos pareçam desconectados, descobri que alguns processos são comuns a todos eles: um padrão que vou chamar de armadilha da inteligência.3

Talvez a melhor analogia para isso seja com um carro. Um motor potente pode fazer você chegar mais rápido aos lugares, se souber usá-lo de forma correta, mas o simples fato de ter um motor com mais cavalos não garante que você chegará com segurança ao seu destino. Sem conhecimento e equipamento corretos (os freios, o volante, o velocímetro, uma bússola e um bom mapa), um motor potente pode simplesmente fazê-lo ficar rodando em círculos ou entrar num congestionamento. E, quanto mais rápido o motor, mais perigoso você é.

Da mesma maneira, a inteligência pode ajudá-lo a aprender e relembrar fatos, bem como processar informações complexas com agilidade; mas ao mesmo tempo você precisa de freios e contrapesos para que essa capacidade intelectual seja bem empregada. Sem esses elementos, uma inteligência maior pode tornar seu pensamento mais enviesado.

Felizmente, além de descrever em linhas gerais o que é essa armadilha da inteligência, pesquisas psicológicas recentes começaram a identificar qualidades mentais que podem nos manter no caminho certo. Como exemplo, veja a pergunta a seguir, que só é trivial na aparência.

Jack está olhando para Anne, mas Anne está olhando para George. Jack é casado, mas George não é. Uma pessoa casada está olhando para uma pessoa solteira? Sim, não ou é impossível determinar?

A resposta correta é “sim”, mas a maioria das pessoas responde que “é impossível determinar”.

Não desanime se você não acertou de imediato. Muitos alunos das mais importantes universidades americanas também erraram. Quando publiquei esse teste na revista New Scientist, recebemos um número sem precedentes de cartas afirmando que a resposta estava errada. (Se você não compreendeu a lógica, sugiro que desenhe um diagrama ou veja a resposta na página 281).

O teste mede uma característica conhecida como reflexo cognitivo, que é a tendência a questionarmos nossas pressuposições e intuições. As pessoas com pontuação baixa nesse teste são mais suscetíveis a teorias da conspiração enganosas, desinformação e notícias falsas. (Vamos nos aprofundar nesse ponto no Capítulo 6.)

Além do reflexo cognitivo, outras características importantes que podem nos proteger da armadilha da inteligência são a humildade intelectual, a mente aberta, a curiosidade, a consciência emocional refinada e o mindset de crescimento. Juntas, elas mantêm nossa mente em ordem e evitam que ela dê uma guinada para um penhasco.

Essa pesquisa provocou até o nascimento de uma nova disciplina: o estudo da “sabedoria baseada em evidências”. Antes vista com ceticismo por outros cientistas, essa área floresceu nos últimos anos, com novos testes de raciocínio para prever a tomada de decisões na vida real melhor do que as medições tradicionais de inteligência geral. Aliás, hoje estamos testemunhando a fundação de instituições de fomento a essa pesquisa, como o Centro de Sabedoria Prática, na Universidade de Chicago, inaugurado em junho de 2016.

Embora nenhuma dessas qualidades seja mensurada em testes acadêmicos padrão, você não precisa sacrificar nenhum dos benefícios de ter uma inteligência geral alta para cultivar essas outras formas de pensamento e estratégias de raciocínio. O que elas fazem é simplesmente nos ajudar a usar a inteligência de maneira mais sábia. E, ao contrário da inteligência, essas qualidades podem ser treinadas. Isso significa que, qualquer que seja o seu QI, você pode aprender a pensar com mais sabedoria.

Essa ciência de ponta tem um forte pedigree filosófico. Existe uma discussão inicial sobre a armadilha da inteligência no julgamento de Sócrates, em 399 a.C.

Segundo o relato de Platão, os acusadores de Sócrates alegavam que ele estaria corrompendo a juventude ateniense com ideias “ímpias” e maléficas. Sócrates negou as acusações e reagiu explicando as origens de sua reputação de sábio e afirmando que as acusações eram motivadas por ciúme. Tudo começou, disse ele, quando o Oráculo de Delfos declarou que ninguém em Atenas era mais sábio que ele. “O que o deus pode estar dizendo? É um enigma: o que será que significa?”, perguntou-se Sócrates. “Não sei se sou um sábio em qualquer aspecto, seja ele grande ou pequeno.”

A solução de Sócrates foi vagar pela cidade procurando os mais respeitados políticos, poetas e artesãos para provar que o oráculo estava errado, mas se decepcionava a cada tentativa. “Como eram talentosos na prática das suas habilidades, cada um deles alegava que também era o mais sábio em outras coisas: os mais importantes nisso e naquilo. E pareceu-me que esse erro deles obscurecia a sabedoria que tinham […]. Na verdade, aqueles com mais reputação me pareciam os mais deficientes, enquanto outros supostamente inferiores pareciam mais dotados de bom senso.”

A conclusão de Sócrates é paradoxal: ele é sábio precisamente porque reconheceu os limites de seu conhecimento. No entanto, o júri o considerou culpado e ele foi condenado à morte.4

Os paralelos com a pesquisa científica recente são impressionantes. Substitua os políticos, poetas e artesãos de Sócrates pelos engenheiros, banqueiros e médicos de hoje, e ficará claro que o julgamento do filósofo capta de forma quase perfeita os pontos cegos que os psicólogos estão descobrindo agora. (Assim como os acusadores de Sócrates, muitos especialistas modernos não gostam de ter suas falhas expostas.)

Por mais proféticas que sejam, no entanto, as descrições de Sócrates não fazem justiça às novas descobertas. Afinal, nenhum dos pesquisadores negaria que a inteligência e o estudo são essenciais para um bom raciocínio. O problema é que muitas vezes não usamos essa capacidade mental corretamente.

Por essa razão, René Descartes é quem mais se aproxima do entendimento moderno sobre a armadilha da inteligência. “Não basta ter uma mente boa; o mais importante é saber usá-la da maneira correta”, escreveu ele em Discurso sobre o método, em 1673. “As maiores mentes são suscetíveis aos maiores vícios assim como às maiores virtudes. Caso sigam o caminho certo, aqueles que avançam muito lentamente podem ir mais longe do que aqueles que estão com muita pressa e se perdem.”5

As mais recentes descobertas da ciência nos permitem ir muito além das contemplações filosóficas, com experimentos bem planejados que demonstram as razões exatas por que a inteligência pode ser, ao mesmo tempo, uma bênção e uma maldição, e as maneiras específicas de evitar as armadilhas.

Antes de começarmos esta jornada, permita-me avisar: muitas excelentes pesquisas científicas sobre o tema da inteligência não têm lugar aqui. Angela Duckworth, da Universidade da Pensilvânia, por exemplo, concluiu um trabalho inovador sobre o conceito de “determinação”, que ela define como “perseverança e paixão por objetivos de longo prazo”. Ela tem mostrado continuamente que a determinação muitas vezes prediz mais conquistas do que o QI. Essa é uma teoria muito importante, mas não está claro que ela resolva os vieses que parecem ser exacerbados pela inteligência, tampouco se enquadra no conhecimento mais geral da sabedoria baseada em evidências que orientará grande parte da minha discussão

Ao escrever este livro, eu me limitei a três questões específicas. Por que pessoas inteligentes agem de forma estúpida e cometem erros idiotas? Que habilidades e propensões que faltam a elas podem explicar esses equívocos? E como podemos cultivar essas qualidades para nos proteger dessas falhas? Avaliei essas perguntas em todos os níveis da sociedade, começando com o individual e terminando com as falhas que afetam grandes organizações.

A Parte 1 do livro define o problema. Explora as falhas na nossa compreensão do que é a inteligência e as maneiras como até as mentes mais brilhantes dão tiros no pé – desde Arthur Conan Doyle, que acreditava em fadas, até o FBI, com sua investigação falha dos atentados em Madri em 2004 –, bem como os motivos por que o conhecimento e a competência ampliam esses erros.

A Parte 2 apresenta soluções para esses problemas introduzindo a nova disciplina da “sabedoria baseada em evidências”, que delineia as formas de raciocínio e as habilidades cognitivas cruciais para um bom raciocínio, ao mesmo tempo que ensina técnicas práticas para cultivá-las. Ao longo do caminho, descobriremos por que nossas intuições frequentemente falham e como podemos corrigir esses erros para ajustar nossos instintos. Também vamos explorar estratégias para evitar desinformações e notícias falsas, as tão conhecidas fake news. Assim podemos ter certeza de que nossas escolhas serão baseadas em evidências sólidas, e não em fantasias.

A Parte 3 se volta para a ciência da aprendizagem e da memória. Apesar da grande capacidade intelectual, as pessoas inteligentes às vezes têm dificuldade para aprender bem, alcançando uma espécie de teto em suas habilidades que não reflete seu potencial. A sabedoria baseada em evidências pode ajudar a quebrar esse círculo vicioso, disponibilizando três regras para o aprendizado profundo. Além de nos ajudar a alcançar nossas metas pessoais, essa pesquisa de ponta explica por que os sistemas educacionais do Leste Asiático já são tão bem-sucedidos na aplicação desses princípios e enumera as lições que a educação ocidental pode assimilar deles para formar melhores aprendizes e pensadores mais sábios.

Por fim, a Parte 4 expande nosso foco para além do indivíduo, explorando as razões que levam grupos talentosos a agir estupidamente – desde os fracassos da seleção de futebol da Inglaterra até as crises de grandes organizações, como a British Petroleum, a Nokia e a Nasa.

William James, o grande psicólogo do século XIX, disse que “muitas pessoas acham que estão pensando, quando, na verdade, estão apenas reorganizando seus preconceitos”. Este livro é para qualquer pessoa que, assim como eu, queira evitar esse erro. É um guia de usuário para a ciência e a arte da sabedoria.

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David Robson

Sobre o autor

David Robson

DAVID ROBSON é jornalista especializado em neurociências e comportamento. Graduou-se em matemática pela Universidade Cambridge e foi editor da revista New Scientist por cinco anos, antes de transferir-se para o site BBC Future. Atualmente colabora com publicações como The Guardian e The Atlantic. Por que pessoas inteligentes cometem erros idiotas, seu primeiro livro, foi incluído na lista de Melhores Leituras de Verão do jornal Sunday Times em 2019.  

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Veja no Blog da Sextante

A inteligência pode explicar por que as pessoas tomam decisões estúpidas e cometem erros tolos
PSICOLOGIA

A inteligência pode explicar por que as pessoas tomam decisões estúpidas e cometem erros tolos

Por que cometemos erros recorrentes e pueris e, principalmente, por que nossa razão e inteligência não impedem que equívocos do passado voltem a acontecer? O questionamento do jornalista especializado em neurociências e comportamento, David Robson, é o ponto de partida do livro Por que pessoas inteligentes cometem erros idiotas?.

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