“O fim da procrastinação”: como parar de adiar o que precisa ser feito | Sextante
“O fim da procrastinação”: como parar de adiar o que precisa ser feito
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“O fim da procrastinação”: como parar de adiar o que precisa ser feito

Livro de Petr Ludwig apresenta ferramentas para você abandonar a procrastinação e investir seu tempo em algo que realmente importa.

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Livro de Petr Ludwig apresenta ferramentas para você abandonar a procrastinação e investir seu tempo em algo que realmente importa.

Procrastinar.

Eita, palavrinha complicada. E que, infelizmente, faz parte do dia a dia de muita gente. Procrastinar não é apenas adiar, mas deixar as coisas para depois… de propósito. É aquele ponto morto, inerte, no qual muitas vezes escolhemos estar por parecer mais cômodo. Você dá voltas e voltas em torno da trivialidade e, deliberadamente, renega o que é importante.  Um desperdício total de tempo. A urgência do viver, contudo, quase nunca comporta a comodidade sem consequências. Um parente mais velho poderia embalar o clichê: tudo tem um preço. Mas não tem mesmo?  “O fim da procrastinação” é uma espécie de luz no fim do túnel para quem padece desse mal e revela o caminho para que se possa experimentar o oposto de procrastinação, a tal vida plena. Escrito pelo consultor Petr Ludwig, o livro propõe um método para o leitor se livrar desse adversário ferrenho e se conciliar com o tempo e com a rotina.

Vale pensar: quais decisões e ações importantes você vem adiando?

Nesse ponto é importante destacar que existe diferença entre o preguiçoso e o procrastinador. O primeiro se sente bem em não fazer nada. Já o segundo possui o desejo genuíno de fazer, mas não sabe como cumprir as obrigações – e aí acaba se enrolando. Muitos se atropelam e, após esticar a espera no limite, decidem fazer tudo de última hora. O resultado? Um trio parada dura: estresse, culpa e ineficácia. O resumo da ópera é desastroso, alerta Ludwig: “Quando você procrastina, perde um tempo que poderia ter sido investido em algo significativo”. Definitivamente, ter essa sensação é muito ruim.

Ludwig explica que a contemporaneidade realçou problemas decorrentes da procrastinação. A despeito das muitas adversidades enfrentadas, a expectativa de vida é muito maior do que a de décadas passadas. Além disso, vivemos numa época com muitas possibilidades e escolhas, todas escancaradas em múltiplas janelas virtuais que ora se complementam, ora se contradizem. Isso para não falar do arsenal de informações, entre as quais as fake news, capazes de levar qualquer um à loucura.  Como tomar decisões diante de tanta oferta não confiável e da sobrecarga de escolhas?

O autor confirma que ser exposto a opções demais leva ao que ele chama de paralisia decisória: você adia decisões e ações, e isso impede que você reconheça e expanda seu potencial. “Protelar as coisas pode reduzir sua produtividade a uma mera fração do que ela poderia ser. E perceber que você não está realizando seu potencial completo pode levar a culpa e frustração”, sustenta.

A proposta do livro é justamente apresentar ferramentas para reverter essa situação. Esse percurso, além da introdução e da conclusão, tem quatro etapas, um sistema de desenvolvimento pessoal que envolve motivação, disciplina, resultado das ações e objetividade. Cada tópico é ilustrado e traz muitas dicas valiosas para quem precisa se livrar da procrastinação. Abaixo, você confere cinco ensinamentos deixadas por Ludwig. O material completo está disponível no livro. Não ficar adiando a leitura é um primeiro passo!

1 –  Qual é sua visão pessoal? Como você gostaria de passar o tempo?

“A mera percepção de que a vida é finita nos leva a gerenciar nosso tempo com mais cuidado; nos leva a pensar como gostaríamos de passar nosso tempo aqui na Terra; nos leva a pensar qual seria nossa visão pessoal. Uma vez definida, sua visão vai se tornar a mais eficaz motivação imaginável e vai impulsionar você na vida como um forte ímã. Vai ajudá-lo a fazer coisas que você considera realmente significativas hoje e, ao mesmo tempo, impulsioná-lo para seu futuro ideal”.

2 –  A importância de estabelecer metas

“As metas impelem as pessoas para a frente, fazendo-as trabalhar com afinco, o que significa que cedo ou tarde de fato alcançarão seus objetivos. Quando isso enfim ocorre, uma dose única de dopamina é liberada, resultando em uma emoção intensa: um tipo de felicidade que chamamos de emoção da alegria”.

3 – Dinheiro traz felicidade?

“Amplos estudos sobre a relação entre dinheiro e felicidade chegaram a uma conclusão clara: o dinheiro afeta a felicidade apenas até o ponto em que ajuda a garantir as suas necessidades básicas e as da sua família. Desse ponto em diante, ter mais dinheiro não faz muita diferença em termos de felicidade”.

4 – O que os bem-sucedidos têm em comum?

“Estudos mostram que os mais bem-sucedidos atletas, cientistas, artistas e empresários têm algo em comum:  as atividades que eles realizam levam ao estado de fluxo, que acontece quando enfrentamos um desafio e empregamos nossas forças e habilidades.Ficamos totalmente absorvidos por aquela atividade”.

5 – Visão compartilhada faz a diferença

“Quando todos os membros de um grupo possuem valores e visões pessoais similares, fica bem mais fácil fundar movimentos, organizações e outras associações capazes de realmente impulsionar as coisas para a frente. Se as pessoas criam uma visão de grupo, o resultado é uma motivação de grupo bem forte. Se a sua visão pessoal corresponde à visão da comunidade da qual você faz parte, você vai sentir a emoção compartilhada do sentido”.

Este post foi escrito por:

Filipe Isensee

Filipe é jornalista, especialista em jornalismo cultural e mestrando do curso de Cinema e Audiovisual da UFF. Nasceu em Salvador, foi criado em Belo Horizonte e há oito anos mora no Rio de Janeiro, onde passou pelas redações dos jornais Extra e O Globo. Gosta de escrever: roteiros, dramaturgias, outras prosas e alguns poucos versos estão em seu radar.

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