Introdução
Minha filha, Shelley, e eu embarcamos em um avião em Phoenix, contentes por termos conseguido um upgrade para a primeira classe. Mas como ficamos em assentos separados e o avião estava lotado, torci para que alguém se dispusesse a trocar de lugar e assim pudéssemos ficar juntos nas quatro horas de voo.
Shelley perguntou ao homem ao seu lado:
– O senhor se importaria de mudar de lugar para eu poder me sentar com meu pai?
– Ele está num assento do corredor? – perguntou o homem.
– Não, da janela.
– Não posso – respondeu ele.
– Não gosto de passar por cima das pessoas quando quero sair.
– Entendo – respondeu Shelley, sentando-se.
Voltei-me para meu vizinho de assento e perguntei:
– O senhor se importaria em trocar de lugar para que eu possa ficar junto de minha filha?
– Com o maior prazer – respondeu ele com um sorriso.
Mais tarde, refleti sobre esse incidente. O que teria levado às duas respostas diferentes? Apesar de parecerem da mesma faixa etária e de estarem vestidos de maneira formal, um dos homens se aferrara ao seu assento, enquanto o outro abrira mão do seu para atender ao nosso desejo.
Qual seria a razão dos comportamentos diferentes? Qual seria a história deles? Como teria sido a relação de cada um com seus respectivos pais? Será que um tinha aprendido a dividir e a ajudar as pessoas, enquanto o outro tinha sido induzido a pensar só em si mesmo? Será que um deles tinha o gene da capacidade de amar e o outro não?
Durante décadas observei eventos semelhantes, em maior ou menor escala, e sempre me questionei: Qual a diferença entre as pessoas capazes de amar e as que raramente demonstram uma atitude de preocupação e cuidado em relação aos outros? Quais as características das pessoas capazes de amar? Como se desenvolvem esses traços de caráter?
No último ano, tentando responder a essas perguntas, viajei pelo país observando comportamentos, entrevistando pessoas, lendo pesquisas e estudando ensinamentos e práticas religiosas. Usei também o que aprendi em 35 anos de experiência como conselheiro matrimonial e familiar.
Ao longo desse estudo sobre o amor, listei o que acredito serem as sete características das pessoas capazes de amar:
• Gentileza
• Paciência
• Capacidade de perdoar
• Cortesia
• Humildade
• Generosidade
• Honestidade
Não se trata de sentimentos vagos ou de boas intenções. Essas características são hábitos que, por várias razões, aprendemos a praticar no decorrer da vida. Mesmo aqueles que não tiveram esses exemplos em sua formação podem se tornar pessoas verdadeiramente capazes de amar. São traços básicos, práticos, que podem ser exercidos no dia a dia. E o resultado é incrível: satisfação e alegria nos relacionamentos em todas as áreas da vida.
O amor tem muitos aspectos. É como um diamante com várias facetas, cada uma com sua própria beleza. Quando reunidas, as sete características-chave do amor fazem com que uma pessoa seja capaz de amar autenticamente. Cada traço é essencial. Se algum deles falta em seus relacionamentos, você está perdendo algo significativo.
Acredito que esses traços sejam responsáveis não apenas pelos relacionamentos bem-sucedidos, como pelo sucesso na vida em geral. Porque a única maneira de encontrar a verdadeira realização é através do amor.
Como usar este livro
Em O amor como estilo de vida, você vai conhecer muitas histórias de pessoas que descobriram – ou estão tentando descobrir – a alegria de viver no amor. Também encontrará ideias práticas de como desenvolver as características amorosas em sua vida. Sugiro que leia com calma, explorando cada faceta do amor nos vários tipos de relacionamento em sua vida. Note que cada capítulo inclui os seguintes elementos:
• Questionário. Um teste simples vai ajudá-lo a descobrir como cada um dos setes traços das pessoas capazes de amar se manifesta em sua vida. Faça o teste antes de ler o capítulo.
Uma nova definição. No início de cada capítulo, dou minha definição de como determinado traço de caráter se apresenta no contexto do amor autêntico.
• Hábitos a adquirir. Como cada um dos sete traços das pessoas capazes de amar passa a ser um hábito, aprendemos a usá-los no dia a dia adotando pequenas atitudes. Você encontrará ideias para tornar o conceito de amor autêntico uma realidade em sua vida.
• Opositores. Nenhum livro sobre o amor seria necessário se não precisássemos superar emoções, limitações e problemas em nossos relacionamentos. Como cada um dos sete traços de caráter tem muitos opositores ou inimigos, examinarei o que pode estar trabalhando contra o desenvolvimento de um determinado traço no seu dia a dia. Quando estamos alertas para aquilo que conspira contra o amor, nos tornamos mais capazes de dominar o opositor.
• Como seria seu relacionamento se… Em minha própria vida, descobri que pensar em como as coisas deveriam ser e depois tentar transformar os sonhos em realidade é de grande ajuda. Esta seção, no final de cada capítulo, vai fazê-lo perceber como seus relacionamentos poderiam ser se você fizesse algumas mudanças, mesmo pequenas, no modo de se relacionar com os outros.
O amor como estilo de vida é para todos os que desejam ter relacionamentos melhores e sucesso na vida. Ações amorosas são capazes de transformar o mundo e trazem enorme satisfação para quem as realiza.
Acredito que o amor está na essência de todos nós, e sonho com uma sociedade onde servir ao próximo seja um movimento normal e espontâneo, e onde as crianças cresçam num clima de afeto e respeito. Quando descobrirmos a realização e a alegria que o amor autêntico nos traz, o sonho deixará de ser impossível. É, na realidade, um sonho ao alcance de cada um de nós.
PARTE 1
POR QUE QUEREMOS AMAR
CAPÍTULO 1
A satisfação de uma vida amorosa
Uma das belas compensações da vida é que nenhum ser humano
pode sinceramente tentar ajudar o outro sem ajudar a si mesmo.
– Ralph Waldo Emerson
Você é uma pessoa com múltiplos relacionamentos que vão desde vizinhos, colegas de trabalho, filhos, cônjuge, pais, irmãos e amigos, até o caixa do supermercado, o bombeiro que veio consertar o encanamento e até a mulher que ligou durante o jantar para pedir que você respondesse a uma “rápida pesquisa”, embora ela não estivesse “vendendo nada”. Na verdade, você estabelece algum tipo de relacionamento com cada pessoa com quem interage diariamente.
Se você é como a maioria das pessoas, deseja ter os melhores relacionamentos possíveis. E também, como a maioria, descobriu como os relacionamentos podem ser difíceis, até com os mais próximos e queridos.
Quando um relacionamento entra em crise, você se sente perdido. Se o amor é tão importante em sua vida e você sabe que ama alguém, por que a relação pode causar tanto sofrimento?
O verdadeiro sucesso
Em meu consultório de aconselhamento, centenas de pessoas compartilham histórias de relacionamentos desfeitos e sonhos destruídos. Na semana passada, um homem me disse: “Nunca pensei que estaria assim aos 42 anos. Tive dois casamentos fracassados, mal vejo meus filhos e minha vida não tem sentido.
A maioria de nós entra na idade adulta com altas aspirações. Esperamos trabalhar duro, ganhar dinheiro, formar famílias felizes e usufruir as coisas boas da vida. Para muitos, esses sonhos rapidamente se transformam em pesadelo. A mensagem de esperança que venho tentando compartilhar em meu consultório ao longo dos anos é de que sempre há uma chance de mudar. Sempre. Se você não está satisfeito agora, hoje é o dia de começar a mudar sua vida rumo à direção desejada.
O que é o sucesso verdadeiro? Há muitas respostas diferentes: dinheiro, status, fama, estabilidade. São todas buscas legítimas, mas a experiência de muitos anos lidando com vários tipos de pessoa me convenceu de que o segredo do sucesso é descobrir o poder de amar o próximo, e no exercício desse amor contribuir para “deixar seu canto do mundo melhor do que quando o encontrou”. Esse “canto” pode ser um bairro, uma cidade, um país ou mesmo a casa onde você vive com sua família. Seja qual for a sua esfera de influência, quando você procura enriquecer a vida dos outros, obtém a mais satisfatória forma de sucesso.
A verdade é: você foi feito para se relacionar com amor. Não há nada que realize mais plenamente o ser humano do que isso. No tumulto em que vivemos, bombardeados por mensagens que exaltam a competição e reduzem as pessoas a grandes consumidoras de bens materiais, minha esperança é de que este livro promova a descoberta que irá transformar a sua vida. Acredite em mim, há anos de experiência por trás dessa afirmação.
Quando se busca enriquecer a vida dos outros, encontra-se a mais satisfatória forma de sucesso.
Por que outro livro sobre o amor?
Sei que existem milhares de artigos e livros sobre o amor. Constatei que a maioria se concentra em “conseguir o amor que se deseja”. Receber amor é uma linda consequência do amor que se dá aos outros, mas a pura alegria do amor vem, sobretudo, da atitude amorosa que adotamos, mesmo quando não recebemos nada em troca.
Há mais de uma década escrevi um livro sobre como expressar amor em nossos relacionamentos. As cinco linguagens do amor vendeu mais de 11 milhões de exemplares nos Estados Unidos e foi traduzido em mais de 50 idiomas.
Em As cinco linguagens do amor, abordei as cinco principais maneiras de demonstrar e receber amor:
• Palavras de afirmação
• Tempo de qualidade
• Presentes
• Atos de serviço
• Toque físico
O retorno dos leitores foi extremamente encorajador. Milhares escreveram para dizer: “Obrigado por me ajudar a fazer o que sempre quis: amar bem os outros.”
Os sete traços das pessoas capazes de amar não são um complemento às cinco linguagens do amor: são o fundamento para cada uma delas. Para amar efetivamente em qualquer relacionamento, precisamos usar esses sete hábitos para cultivar uma atitude de amor nos relacionamentos mais simples e corriqueiros.
Meu trabalho com pessoas idosas reforçou minha convicção. Constatei que as mais satisfeitas eram aquelas que investiram a vida na doação do amor, no caso tanto de pessoas muito ricas e famosas como de simples desconhecidos que vivem com parcos recursos. O que lhes traz serenidade e contentamento é a consciência de terem se empenhado, no limite de suas possibilidades, em tornar o mundo um lugar melhor. Você está em plena construção de sua vida. É tempo de investir na busca dessa alegria profunda e desse sentido de realização que só o exercício concreto do amor pode trazer. Como alguém já disse, todos amam uma pessoa capaz de amar. A vida egocêntrica nos leva à solidão e ao vazio. O amor como estilo de vida leva à mais profunda satisfação possível.
O significado do amor autêntico
O significado da palavra amor costuma ser descrito de forma confusa, pois ela é usada de vários modos distintos. Todos os dias ouvimos pessoas dizerem: “Eu amo a praia. Eu amo as montanhas. Eu amo Nova York. Eu amo meu cachorro. Eu amo meu carro novo. Eu amo minha mãe.” Num encontro romântico, você ouvirá: “Eu te amo!” Imagine só! As pessoas chegam a falar em “morrer de amor” por alguém.
O amor não é uma emoção que nos domina e que depende das ações dos outros. O amor autêntico é algo que parte de dentro de nós, mas que só se realiza de fato através de nossas atitudes e ações. Se pensarmos no amor como um sentimento, ficaremos frustrados quando não conseguirmos despertá-lo em alguém. Mas quando descobrirmos que o amor é basicamente uma ação, estaremos prontos para usar as ferramentas em nosso poder para amar melhor.
O amor autêntico faz aflorar nosso verdadeiro eu, a pessoa na qual queremos nos transformar.
A beleza do amor autêntico
É o amor autêntico que nos faz ouvir um colega de trabalho deprimido, que nos faz comparecer a uma comemoração na escola dos filhos, que nos leva a doar dinheiro a uma instituição de caridade, a cumprimentar o gari que varre a rua, a dizer uma palavra carinhosa ao cônjuge ou a limpar a cozinha depois de um longo dia de trabalho.
O amor autêntico pode ser tão forte quanto o tipo de amor que motiva pessoas como Ruby Jones, de Nova Orleans. A enfermeira de 67 anos deu apoio a oito pacientes terminais no hospital onde trabalhava, enquanto o furacão Katrina assolava a cidade. “Não tente ser a Supermulher”, disseram seus filhos tentando dissuadi-la. Mas Ruby escolheu ficar ao lado dos doentes. Quando a tempestade quebrou janelas e escancarou portas, ela lhes disse: “Não se preocupem, isso vai passar, e nós estamos aqui para protegê-los.” Quando foi embora, cinco dias depois, estava exausta e faminta, mas o amor pelos pacientes a ajudara a manter sua promessa.
Recentemente, visitei uma mulher de 52 anos, mãe de cinco filhos, que sofria de câncer em fase terminal. Acompanhei sua vida ao longo de alguns anos, e a considero uma das pessoas com a maior capacidade de amar que já conheci. Ela encarava a morte com realismo e de forma positiva. Não esquecerei o que me disse: “Ensinei meus filhos a viver. Agora quero ensiná-los a morrer.” O amor autêntico vê até mesmo a morte como uma oportunidade de se doar aos outros, e de amá-los dessa maneira.
Escolhendo amar
Aqueles que levam uma vida de amor também enfrentam dificuldades. Se lhe disserem que o amor amenizará todos os seus problemas, estarão iludindo-o. A história mostra que muitas pessoas amorosas enfrentaram terríveis calamidades e chegaram a ser perseguidas por pregar uma vida de amor.
Como pode alguém suportar tamanha dor e ainda aspirar a uma vida voltada para o amor? Porque às vezes é em meio à dificuldade que encontramos nossas maiores oportunidades de experimentar e compartilhar o amor. É lindo perceber naqueles que levam uma vida plena que eles não dependem das circunstâncias externas para sua satisfação. Encontram alegria na escolha de amar os outros, mesmo que não recebam nada em troca e que as circunstâncias não sigam o rumo desejado.
O amor é essencialmente uma atitude que revela: “Eu decido dedicar minha vida a ajudar os outros.”
Amor radical
Quando amamos de forma autêntica, percebemos como o amor verdadeiro pode ser radical. Ele é capaz de transformar até uma superpotência. Nos primeiros séculos, os cristãos desafiaram uma cultura decadente e egocêntrica. Começaram expressando amor por meio de pequenos gestos, dividindo entre si bens e comida, e demonstrando compaixão por mulheres, crianças e pessoas marginalizadas. A cultura decadente e sedenta de poder do Império Romano acabou aceitando a nova seita, em grande parte graças ao que diziam os que observavam os cristãos: “Vejam como eles se amam!”
Servir ao próximo parece conflitar com os valores pragmáticos e mercantilistas da nossa cultura. Podemos não nos adequar ao mundo à nossa volta quando nos propomos a amar ao próximo, mas o amor autêntico nos dá a oportunidade de descobrir um prazer mais profundo do que qualquer bem que a sociedade é capaz de nos oferecer.
Uma questão de sobrevivência
Tudo isso pode soar muito bonito, mas que chance o amor tem num mundo em constante conflito? A mídia nos mostra diariamente relatos de desumanidade, movidos por cobiça ou mesmo perpetrados em nome da religião. Parecemos ter perdido a significativa arte do diálogo. Políticos e líderes religiosos agridem-se mutuamente, e poucas vezes se mostram dispostos a escutar o que os outros têm a dizer.
Cada vez mais acredito que o amor é a nossa única chance. Se pudermos nos respeitar como semelhantes que precisam uns dos outros e que decidem se dedicar à criação do bem-estar comum, o potencial para o bem será ilimitado. Se fracassarmos nessa tarefa, perderemos nossa dignidade e usaremos os avanços tecnológicos para nos destruir. Se quisermos solucionar os problemas em nossa sociedade global, precisamos do respeito e do diálogo significativos que brotam do amor.
Será que recolher donativos para os desabrigados, levar a filha ao parque ou ajudar alguém a trocar o pneu do carro realmente fará diferença no mundo? A resposta é um decisivo “sim”. Podemos ter ideias sublimes sobre o significado do amor, como fazer grandes sacrifícios ou mesmo dar nossa vida, mas o amor começa pelos pequenos gestos anônimos. Como estaremos dispostos a morrer por alguém, se nem mesmo conseguimos lhe estender a mão num humilde gesto de ajuda?
Se todos nos tornarmos pessoas verdadeiramente capazes de amar, poderemos fazer diferença num mundo de egoísmo e desordem. Volto a repetir: o amor é a nossa única esperança de sobrevivência.
Se você realmente quer amar alguém, comece com pequenos gestos.
Como posso crescer por meio do amor?
É preciso ficar bem claro: é necessário esforço para que uma pessoa se torne capaz de amar. Há uma parte nossa que resiste ao desejo de amar de forma autêntica.
Eu a chamo de “falso eu”. O egocentrismo desse falso eu é tão predominante que se tornou um jeito de ser para muitos. É por isso que nos sentimos tão atraídos por pessoas capazes de amar plenamente, como as que conheceremos neste livro. São pessoas que só encontram satisfação na generosidade dos relacionamentos amorosos. Estejamos ou não conscientes disso, quando agimos sem amor, estamos traindo a essência da nossa identidade fundamental.
Quando tomamos a decisão de amar autenticamente, nosso desejo de crescer por meio do amor e mostrar nosso verdadeiro eu começa a fluir com mais naturalidade. Nosso papel consiste em, todos os dias, abrir o coração e a mente para receber amor e buscar oportunidades de dividi-lo com os demais. Quanto mais agirmos assim, mais facilmente amaremos o próximo.
O poder do amor autêntico
O político Lee Atwater é um exemplo de pessoa que foi transformada pelo amor.
Nos anos 1980, era um bem-sucedido coordenador de campanhas do Partido Republicano. Sua tática era arruinar a reputação dos inimigos políticos divulgando histórias difamadoras na mídia. No auge da carreira, recebeu o diagnóstico de uma doença fatal. Antes de morrer, entrou em contato com as pessoas que havia atacado, pedindo perdão e expressando tristeza por sua atitude.
Uma dessas pessoas foi um democrata cuja vida política quase fora destruída quando Atwater revelou um episódio de seu passado. Atwater escreveu-lhe dizendo: “É muito importante para mim fazê-lo saber que, de tudo o que aconteceu em minha carreira, um dos pontos de que mais me arrependo é [o relato de tal episódio].”
O político democrata se emocionou muito com o pedido de desculpas. Compareceu ao funeral e declarou: “Espero que os jovens coordenadores de campanhas, propensos a copiar as táticas intimidadoras e difamatórias de Atwater, percebam que ele, diante da morte, tornou-se um defensor da política do amor e da reconciliação.”
Atwater nos faz pensar na alegria que surge quando escolhemos agir de acordo com nosso verdadeiro eu e expressar o amor autêntico.
Minha esperança é que você também, ao trilhar o caminho do amor verdadeiro, tenha a satisfação de constatar mudanças em suas atitudes e seus comportamentos. À medida que for se transformando, você experimentará uma alegria tal que nunca mais aceitará um estilo de vida egocêntrico. Construir relacionamentos amorosos se tornará tão habitual em seu cotidiano que será impossível pensar na época em que você agia de forma diferente.