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Autora de A morte é um dia que vale a pena viver, mais de 650 mil livros vendidos no Brasil.
"Precisamos ser capazes de conversar sobre o que nos assusta e sobre o que a morte significa para nós. Isso fará de nós pessoas preparadas para escutar." – Ana Claudia Quintana Arantes
A descoberta de uma doença que ameaça a continuidade da vida, seja nossa ou de alguém que amamos, traz dor e perplexidade. É algo que nos transforma profundamente, um tsunamid o qual ninguém está a salvo.
Na essência dessa transformação está a necessidade do cuidado. O cuidar até o fim, aquele tempo delicado entre adoecer e morrer.
Médica geriatra com vasta experiência em Cuidados Paliativos,Ana Claudia Quintana Arantes nos convida a um novo olhar sobre esse momento. A perspectiva da finitude pode trazer clareza para as escolhas, reavivar lembranças, restaurar afetos. Pode abrir caminho para um processo de luto amoroso e íntegro, ainda que haja dor.
Este livro nos conduz pelas etapas do adoecimento com gentileza e sabedoria. Aprendemos a levar conforto para o corpo enfraquecido. A dizer palavras que trazem consolo. A oferecer ajuda eficaz. A atender pedidos que parecem impossíveis à primeira vista. A manter a serenidade para atravessar o tsunami.
Se formos nós os doentes, aprendemos a receber o cuidado com leveza e gratidão. Se for alguém que amamos, a cuidar com compaixão e respeito.
Afinal, cuidar é o ato mais sublime da conexão humana.
Resenha especializada
Resenha especializada
“O escafandro é um equipamento de mergulho que protege a pessoa da água em volta dela. Quem cuida de seres humanos em final de vida precisa ser capaz de mergulhar sem escafandro. Só assim poderá ver as belezas que o equipamento esconde.
Precisamos cuidar de nós mesmos para sermos capazes de dar esse mergulho.
Precisamos ser capazes de conversar sobre o que nos assusta e sobre o que a morte significa para nós. Isso fará de nós pessoas preparadas para escutar.
Por ter ouvido tanto, sei que as pessoas querem deixar um legado, uma marca no mundo. Estar em paz com Deus ou com o que consideram sagrado. Não querem morrer sozinhas.
Querem ter um cuidador com quem se sintam confortáveis.
Querem a família e os amigos por perto. Lembrar do que realizaram na vida e ver que todos estão preparados para a sua morte.
Muitas querem morrer em casa, se houver condições de oferecer o que for necessário para que se sintam seguras nesse momento.
Querem manter a dignidade, até o último suspiro.
Não é pedir demais.”
Ana Claudia Quintana Arantes
Ficha técnica
Ficha técnica
Impresso
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Ana Claudia Quintana Arantes
Ana Claudia Quintana Arantes é médica formada pela USP, com residência em Geriatria e Gerontologia no Hospital das Clínicas da FMUSP. Fez pós-graduação em Psicologia – Intervenções em Luto pelo 4 Estações Instituto de Psicologia e especialização em Cuidados Paliativos pelo Instituto Pallium e pela Universidade de Oxford. É sócia-fundadora da Associação Casa do Cuidar, onde coordena os cursos de formação avançada multiprofissional – Prática e Ensino em Cuidados Paliativos.Em 2012, publicou seu primeiro livro de poesia, Linhas pares, utilizado como base de pesquisa sobre o impacto da poesia na esperança de pessoas gravemente enfermas. Seu segundo livro, A morte é um dia que vale a pena viver, permanece entre os mais vendidos e recomendados desde a primeira edição, em 2016. Também escreveu Histórias lindas de morrer (2020) e Pra vida toda valer a pena viver (2021).