Dez motivos para ler “Como fazer amigos e influenciar pessoas na era digital” | Sextante
Dez motivos para ler “Como fazer amigos e influenciar pessoas na era digital”
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Dez motivos para ler “Como fazer amigos e influenciar pessoas na era digital”

Livro amplia as ideias da obra original, lançada há mais de 80 anos, e mostra como os valores defendidos por Dale Carnegie permanecem indispensáveis na época das redes sociais. Empatia, honestidade e respeito ainda são pilares para uma influência duradoura.

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Livro amplia as ideias da obra original, lançada há mais de 80 anos, e mostra como os valores defendidos por Dale Carnegie permanecem indispensáveis na época das redes sociais. Empatia, honestidade e respeito ainda são pilares para uma influência duradoura

1 – A nova versão atualiza e amplia as ideias do livro que, lançado em 1936 com o título “Como fazer amigos e influenciar pessoas”, rapidamente se tornou referência no mundo dos negócios. A renovação, batizada de Como fazer amigos e influenciar pessoas na era digital, confirma que os conselhos de Dale Carnegie também podem (e devem) ser aplicados à luz da contemporaneidade, marcada pela instantaneidade e pela pulverização de redes sociais e plataformas de comunicação. Como navegar por esses meios e tornar suas ações mais relevantes nes? Carnegie ensina.

2 – Se o mundo de hoje parece dedicado à autopromoção, num fluxo que por vezes ignora a realidade ao nosso redor, Carnegie solicita um passo atrás e lembra que “o caminho mais rápido para o crescimento pessoal ou profissional não é se promover diante dos outros, mas compartilhar a si mesmo com eles”. Como o livro confirma, esse percurso é ainda mais relevante na era digital.

3 – Assim como na obra original, lançada na década de 1930, a atualização é recheada de exemplos que contextualizam os ensinamentos pioneiros de Carnegie, apresentados sempre numa escrita simples e direta, fácil de ler.

4 – Como fazer amigos e influenciar pessoas na era digital dá ainda mais destaque à comunicação e ensina como utilizar cada meio disponível da melhor forma possível. O livro orienta o leitor rumo à influência conquistada, aquela que é sólida, duradoura e lucrativa – um contraponto à fugacidade típica dos dias atuais, em que muitas ideias promissoras naufragam justamente por não terem uma base de valores estruturados.

5 – Ainda sobre o tema, vale reforçar os dois níveis mais altos de influência: o primeiro é quando as pessoas seguem você pelo que você fez por elas; já o segundo, quando as pessoas seguem você por quem você é. O sucesso de um indivíduo está atrelado ao impacto positivo que ele causa no outro, ensina Carnegie. Por isso, os valores defendidos pelo autor são tão importantes ainda hoje: não critique, não condene, não reclame; fale sobre o que interessa aos outros; se estiver errado, admita; evite constranger o outro. São princípios de 1936 e que jamais saíram de linha. E isso explica porque mais de 16 milhões de exemplares do livro foram vendidos desde então…

6 – Você pode se perguntar por que esses princípios elencados pelo autor se mantêm tão relevantes. A revolução de Carnegie é optar sempre pela honestidade e amabilidade. Ele dribla a manipulação e investe no respeito como forma primordial de comunicar uma ideia e, claro, de ouvir o outro. Isso vale tanto para a vida pessoal quanto para a profissional. A palavra de ordem não poderia ser outra senão empatia. Muito atual, não é?

7 – A articulação desses princípios visa a comunicação eficaz e a conexão fortalecida. A semente desse elo é o propósito. E o propósito deve sempre vir antes do meio: “As pessoas se comovem quando sentem que a vida delas está um pouco melhor depois de se relacionar com alguém. O propósito do que você vai dizer determina a eficácia do meio de comunicação. Quando tiver algo significativo a oferecer, poderá escolher o meio mais eficaz para isso”.

8 – Vale destacar uma lição elementar sobre esse tópico: qualquer meio que conduza uma mensagem carente de propósito ficará aquém de sua função, seja um anúncio na TV, um memorando de departamento, o e-mail de um cliente ou um cartão de aniversário. Ao destrinchar os pormenores desse caminho, Como fazer amigos e influenciar pessoas na era digitalamplia as considerações de Carnegie no passado – afinal, o livro original tinha o telefone e as cartas como os principais meios de sua época.

9 – É certo afirmar que as oportunidades de fazer amigos e influenciar pessoas hoje em dia são exponencialmente maiores do que na época de Dale Carnegie. Ainda assim, o livro atual se mantém como um tratado sobre as relações humanas. Na era da instantaneidade, a reatualização do livro reforça, página a página, “que os motivos pelos quais agimos são mais importantes do que as ações em si”. E aqui, novamente, falamos não só de propósito, mas de respeito: “Como acreditamos que os outros estão esperando respostas imediatas (como nós mesmos esperamos), muitas vezes não nos damos tempo para articular a melhor resposta; deixamos de lado as sutilezas da cortesia”. Carnegie ensina a compreender o tempo certo de cada ação.

10 – O livro analisa as interações humanas em tempos de redes sociais. Os princípios “não critique, não condene e não reclame” ganham outra dimensão ao serem inseridos no contexto das telas virtuais, muitas de acesso público, usadas diariamente para nos expressar. Dessa forma, Como fazer amigos e influenciar pessoas na era digitaltambém cumpre o papel de ser um manual de etiqueta contemporâneo ao ensinar como fazer bom uso da liberdade de expressão. “Com tantas oportunidades de se fazer ouvir, muitos parecem interessados em fazer valer seu direito de falar quando outra pessoa está errada, mas rapidamente se permitem ficar calados quando são eles que erram”. Contudo, a boa liderança é capaz de lidar com situações tensas com serenidade e elegância. Cá entre nós, características cada vez mais raras.

Este post foi escrito por:

Filipe Isensee

Filipe é jornalista, especialista em jornalismo cultural e mestrando do curso de Cinema e Audiovisual da UFF. Nasceu em Salvador, foi criado em Belo Horizonte e há oito anos mora no Rio de Janeiro, onde passou pelas redações dos jornais Extra e O Globo. Gosta de escrever: roteiros, dramaturgias, outras prosas e alguns poucos versos estão em seu radar.

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