Uma palavra antes de começar
ARTHUR GUERRA
Neste livro, Nizan e eu tentamos oferecer soluções viáveis para problemas complexos, como são os da saúde mental. Sabemos que a maioria dos transtornos mentais é de difícil diagnóstico, difícil abordagem, difícil tratamento e há chances de recaída. Longe de banalizar ou simplificar os problemas de saúde mental, nossa principal intenção foi sugerir saídas para situações que costumam se tornar crônicas, isto é, que demoram muito para ser tratadas. Além disso, nesse campo, o abandono do tratamento e mesmo o abandono da vida por meio de suicídio são desfechos que infelizmente não conseguimos controlar. Se Nizan e eu pudermos contribuir, mesmo que de maneira superficial, para evitar um caso de insucesso, estaremos nós dois, cada um a seu modo, realizados.
Prólogo
NIZAN GUANAES
Num mundo em disrupção, Arthur Guerra é a disrupção em pessoa. Eu, que todos os dias, às 6 da manhã, subo na balança, tiro uma foto do meu peso e mando para ele pelo celular, sei bem. Por meio do peso Arthur monitora meu humor, minha ansiedade. Este livro traz um novo olhar sobre essa psiquiatria 5G.
Sem nunca criticar a psiquiatria tradicional, ele avança para ajudar seres modernos a enfrentar problemas modernos, como o vício dramático em celular e outras telas, a dependência de remédios para dormir, etc.
Se você pudesse presenciar uma consulta minha com ele, ficaria perplexo ao ver meu psiquiatra desenhando a minha agenda de maratona. No início eu não entendia, mas meu corpo compreendeu antes de mim: ele me livrou dos benzodiazepínicos me botando pra correr. É genial.
Com este livro, Arthur dá acesso a essa visão tão moderna e tão alinhada com tudo que eu leio no The New York Times. Meus papos com ele contêm às vezes pérolas, como a pergunta inesquecível que dá título a este livro: “Nizan, você aguenta ser feliz?”
Vivemos na era da saúde mental. O assunto está no centro do debate e no olho do furacão. É só entrar no feed e no story do Instagram, ou em qualquer live da Forbes, para ver que Guerra usa mais uma vez instrumentos contemporâneos para falar com os atribulados seres modernos.
Arthur traduziu a psiquiatria para o mundo das compulsões em games e compras on-line. E nós traduzimos Arthur Guerra para o português. Este livro nasceu em divertidas sessões de Zoom entre um editor que acredita em autoajuda, um publicitário paciente e um dos maiores psiquiatras do país. Eu espero, caro leitor, que você não só leia, mas espalhe este livro.
Não é sobre doença, mas sobre saúde, corrida, alimentação, sono. Como diz o maravilhoso escritor maior japonês e maratonista Haruki Murakami, toda alma doente precisa de um corpo são.
Nestas páginas, Guerra descreve um novo caminho para o desafio de correr atrás da felicidade. Ele quer que a gente corra atrás dela de tênis. É fácil? Não, e não tem linha de chegada.
Essa ultramaratona se chama vida.
INTRODUÇÃO
“Você vai morrer se continuar assim”
ARTHUR GUERRA
Fortaleza, novembro de 2014. A cidade sediava o Ironman, a principal e mais desafiadora competição de triatlo do mundo. O mar estava bravo naquela manhã, e por causa do forte calor, comum durante a maior parte do ano na cidade, os atletas não podiam nadar usando roupa de neoprene. Para quem não é bom nadador, isso pode ser motivo de desespero. E eu não sou – só fui aprender aos 55 anos, quando decidi que queria evoluir das maratonas para o triatlo. O traje de tecido emborrachado não só ajuda o corpo a deslizar na água, diminuindo o esforço necessário para se deslocar no mar, como também faz com que você flutue no caso de ter câimbra ou se sentir extenuado a ponto de não aguentar mais nadar.
O triatlo compreende três modalidades – natação, ciclismo e corrida: você tem que nadar 3,8 quilômetros em águas abertas (mar, rio ou lago), pedalar 180 quilômetros e correr 42,195 quilômetros, a distância de uma maratona. Tudo no mesmo dia e sempre nessa ordem. Certa vez ouvi uma frase interessante sobre a experiência do Ironman: “Muitos não correm o que eu nado, não pedalam o que eu corro e não dirigem o que eu pedalo.” O comentário mostra como esse é um evento que nos coloca à prova física e mentalmente.
Eu aguardava inseguro a largada enquanto olhava as ondas enormes que se formavam longe da praia e pensava em como iria conseguir vencê-las. O objetivo era nadar até uma escuna ancorada a cerca de dois quilômetros da costa, contorná-la e voltar para completar a etapa de natação antes de encarar o ciclismo e, por último, a corrida. O coordenador da prova e meu colega do esporte, Carlos Galvão, talvez percebendo meu nervosismo, se aproximou e disse: “Você vai conseguir, Arthur. Você treinou para isso.” Fui. Com medo, imprimindo um esforço enorme a cada braçada, atravessei as ondas e cheguei até metade da distância prevista. Ali, um rapaz dentro do barco de apoio da prova – apelidado de “vassourinha” porque ia “varrendo” os atletas que, cansados, deixavam a competição – me esperava com o braço estendido, pronto para o resgate, provavelmente vendo no meu rosto e nos meus movimentos que eu não aguentaria até o final. “Já deu, né, campeão?”, ele perguntou carinhosamente enquanto me estendia a mão. Eu estava quase aceitando a ajuda quando olhei para ele e algo mais forte me fez recusá-la, como se uma voz interior me dissesse: “Não desista.” Não desisti. Continuei nadando até chegar à praia, para então subir na bicicleta e terminar a prova, exausto e desidratado, mas vivo e feliz.
Você já passou por algum desafio, não necessariamente ligado ao esporte, que pensou não ser capaz de superar – e então conseguiu?
Sou médico e atleta amador. Sempre gostei de desafios. Como psiquiatra, atendo pacientes com todo tipo de questão de saúde mental, mas inicialmente me especializei no tratamento de pessoas com histórico de abuso de álcool e drogas. Atuo nessa área há mais de quarenta anos e nela me tornei referência no país. Quando comecei minha carreira, ouvi de colegas e professores que seria difícil crescer e me destacar, uma vez que dependência química não é uma especialidade dentro da psiquiatria. Além do mais, pacientes com esse perfil têm quadros complexos, e poucos médicos tinham muita experiência em cuidar deles naquela época. Como um profissional em início de carreira poderia se lançar assim em um terreno desconhecido e dar certo? Pois foi justamente o desafio de desenvolver algo novo driblando tantos “nãos” que me impulsionou.
O mesmo tipo de sensação, de gostar de me sentir desafiado, me levou ao triatlo. Já participei de cinco provas no total, mas, como esportista, aquele evento em Fortaleza, meu quarto Ironman, foi o mais difícil. Senti medo e passou pela minha cabeça desistir da competição. O que ficou foi a sensação de superação: depois daquele dia, sinto que posso enfrentar e vencer muitos outros desafios no esporte, desde que eu esteja devidamente treinado.
A maior parte dos pacientes que atendo no consultório tem perfil de uso nocivo de bebida alcoólica e drogas, principalmente remédios, mas também cuido de pessoas com depressão, transtornos de ansiedade, distúrbios de sono e outras dificuldades de saúde mental. Minha abordagem, porém, tem se diferenciado daquela que a maioria dos meus colegas utiliza. Cada vez mais ofereço aos pacientes um tratamento baseado num estilo de vida saudável, voltado para a prática de atividade física, o cuidado com a alimentação e a qualidade do sono. Também busco o controle do uso de substâncias tóxicas (como álcool, cigarro e remédios), o manejo do estresse e o cultivo de relacionamentos saudáveis. Esses são os pilares da Medicina do Estilo de Vida, uma linha de trabalho que propõe a adoção de bons hábitos para prevenir, tratar e por vezes reverter doenças crônicas.
Não é novidade que fazer exercícios é um bom caminho para se ter saúde e qualidade de vida. Há pelo menos trinta anos a medicina tem evidências de que essa estratégia funciona para a pessoa viver melhor e evitar doenças, ainda mais quando combinada com outros hábitos saudáveis e uma rotina com menos estresse e mais prazer. Olhando por esse ângulo, não vou apresentar aqui nenhuma grande descoberta ou terapia inovadora de saúde mental, já vou logo avisando. Ainda assim, acho que não deixa de ser revolucionário propor que, dentro do possível, se troquem remédios por esportes. Não sou contra medicamentos. Em muitos casos eles são úteis e necessários, e é claro que os prescrevo nessas situações. Na minha opinião, porém, eles algumas vezes são usados em exagero na psiquiatria.
Adotei esse modelo de trabalho há mais ou menos 15 anos, desde que passei, eu mesmo, a treinar com regularidade e observar as mudanças positivas que isso trouxe para a minha vida. Eu estava com 52 anos e comecei a fazer musculação e correr depois de um puxão de orelha que levei do meu filho, na época com 20 e poucos anos, me alertando sobre meu péssimo condicionamento físico. Sempre gostei de esportes, e cheguei a competir como atleta federado de basquete nos tempos do colégio e da faculdade. No entanto, a vida agitada e o grande volume de trabalho que fui acumulando ao longo dos anos me afastaram das quadras e de qualquer outra atividade física, exatamente como acontece com tanta gente. Vou contar mais adiante sobre minha relação com o esporte e como se deu essa virada de médico sedentário para médico corredor, maratonista e triatleta. O fato é que muita coisa mudou para melhor: perdi peso, ganhei autoestima, um novo propósito e muitos amigos. Fiquei mais disposto, presente e tolerante com as pessoas à minha volta. No trabalho, perdi a fama de chefe implacável, temido pela equipe, e me tornei mais leve, amoroso e próximo de todos. Nada foi intencional, apenas a consequência natural de estar com a vida equilibrada e de bem comigo mesmo.
O compromisso que proponho aos pacientes que vêm se tratar comigo, muitos deles fragilizados, com a autoestima abalada e descrentes de si, é o mesmo que costuma haver entre técnico e atleta – e que fez toda a diferença para mim naquela manhã em Fortaleza. Minha função é ajudar as pessoas a ter uma vida mais plena. Oriento, apoio e mostro que elas podem contar comigo nos momentos de dificuldade. Indico como fazer – por meio da atividade física, de hábitos saudáveis e, sobretudo, de cuidar da cabeça –, mas deixo bem claro que caberá a elas colocar tudo em prática, “entrar no mar” e vencer o medo e os obstáculos que sempre haverá no percurso.
Mudar hábitos não é fácil, sei disso, ainda mais quando há questões de ordem psíquica envolvidas, como ansiedade, angústia, depressão, dependência, compulsão ou qualquer outro tipo de sofrimento. Quando o processo inclui fazer exercícios e, ainda por cima, com o objetivo de participar de competições, como sugiro à maioria dos pacientes, o desafio é imenso. Além do treinamento físico, é preciso ter preparo mental para entender que nem tudo são vitórias, recordes e medalhas; também pode haver dor, lesão, frustração e derrota. Sem contar as vezes que não se consegue terminar a prova! Exatamente como na vida: não há só momentos de sucesso e alegria. É preciso ter coragem para enfrentar também a decepção, seguir em frente apesar das limitações e cultivar a sabedoria para transformar problemas em aprendizado. O esporte é um estímulo poderoso para cuidar não só da saúde física mas também da saúde mental, porque traz autoconhecimento, sem o qual não dá sequer para saber o que nos faz felizes.
Gosto de pensar que cuidar da saúde mental é como andar de bicicleta: exige esforço e movimento constantes, senão ela tomba. Em outras palavras, para viver bem, temos que trabalhar a nosso favor, sempre e sem parar. Essa responsabilidade é de cada um. Não dá para terceirizar.
Meu jeito de fazer com que os pacientes entendam essa mensagem e se sintam encorajados a tomar as rédeas da própria felicidade inclui um pouco de provocação e desafio, vamos dizer. Alguns acham que sou duro demais quando digo “Você vai morrer se continuar assim”, mas é a pura verdade. Na minha opinião, muitos que abusam de bebida, remédios para dormir ou outras drogas, ou que só pensam em trabalho, têm vícios (ainda que esse termo esteja em desuso na medicina, por ser considerado pejorativo e ter uma conotação de fraqueza moral) e cultivam relacionamentos conturbados ou desrespeitosos, estão cometendo um suicídio lento. Não deixo de dizer isso quando acho que é o caso.
Tenho um paciente de longa data cujos hábitos e comportamentos nocivos, repetidos havia anos, o tinham levado a uma grave situação de saúde. Certa vez perguntei a ele: “Será que você aguenta ser feliz?” Falei isso porque ele era um profissional bem-sucedido, tinha uma família bacana, um amor, bons amigos, dinheiro e prestígio, mas estava em um lento processo de autodestruição porque não se cuidava, comia mal, estava muito acima do peso, trabalhava feito um desesperado e só dormia à base de remédios, ainda que não tivesse qualquer problema com abuso de álcool ou outras drogas. Eu já tinha usado aquela frase antes com outros pacientes, afinal essa é uma postura recorrente. Acontece que aquele era um dos homens mais criativos do país, Nizan Guanaes, que anos mais tarde teve a sensibilidade de traduzir para uma coluna de jornal, publicada com o título “Você aguenta ser feliz?”, o que, na verdade, é a realidade de muita gente.
Como Nizan na época, muitas pessoas parecem viver sempre em busca de algo mais, simplesmente não conseguem se satisfazer com o que têm e, a cada meta alcançada, estipulam novos objetivos, mais distantes. Com isso, vão deixando a felicidade para depois enquanto sabotam a si mesmas adotando comportamentos prejudiciais e reclamando do que lhes falta, sem perceber que, na verdade, têm tudo para ser gratas e realizadas. Achei o texto muito preciso, e até hoje o envio a pacientes quando percebo que estão reproduzindo esse modo de agir, na expectativa de que se identifiquem e se sintam motivados pela mensagem assim como Nizan ficou quando ouviu minha frase pela primeira vez.
A coluna repercutiu tanto que nos tornamos parceiros na ideia deste livro. Nizan é um ótimo exemplo de alguém que se reinventou depois que começou a fazer atividade física e, principalmente, correr: passou a se alimentar melhor, parou de fumar e beber, mesmo socialmente, tornou-se maratonista e triatleta, como eu. Muitas pessoas que estão nos lendo conhecem Nizan. Ele é exagerado e, ao mesmo tempo, generoso. Correu três maratonas no intervalo de 14 meses. Para quem não corria nem cinco quilômetros, trata-se de um exemplo maravilhoso, contagiante. Ele também deu uma guinada fantástica na vida profissional. Nizan não conquistou tudo isso porque é meu paciente, mas porque decidiu assumir a responsabilidade de agir para viver melhor e ser feliz. Talvez eu o tenha ajudado na decisão de subir na bicicleta, mas quem mantém o ritmo das pedaladas e o controle do guidão é ele.
Passei a ser procurado por pessoas que, tendo lido aquele texto no jornal, marcaram consulta comigo porque queriam “o tratamento do Nizan”, acredite. Mas não existe uma fórmula mágica que funcione para todos. A poetisa Cecília Meireles disse certa vez que “o vento é o mesmo, mas sua resposta é diferente em cada folha”. Por mais que os pacientes que atendo tenham um perfil parecido de padrão social, idade e até traços de comportamento semelhantes, nenhum é igual a outro. Cada tratamento é único porque cada indivíduo também é. Se eu repetisse com dez pessoas a mesma “receita” que usei com Nizan, tenho certeza de que teria dez respostas distintas, pois cada uma tem sua personalidade e uma realidade individual, as próprias ambições e os próprios problemas, está em uma fase da vida, gosta de um tipo de esporte, tem uma família que dá mais ou menos apoio. Algumas poderiam se sair até melhor do que ele, outras, pior, mas não se deve esperar que o que deu certo para uma pessoa vá funcionar para todas. Como médico, levo em consideração a singularidade de cada caso ao propor condutas e metas. Ninguém pode se igualar a Nizan Guanaes como profissional – ele é único (como cada um de nós é). Mas você pode se tornar um marido, pai, avô ou amigo tão bom quanto ele. Isso está nas suas mãos. Ou será que nos seus pés?
Não quero soar como guru motivacional, dono da verdade ou romântico sonhador. Sou médico, essa é a minha missão. A abordagem que escolhi usar com meus pacientes consiste em mostrar caminhos que muitas vezes eles sabem que são os corretos, mas precisam de alguém que confirme isso e os apoie durante a jornada, que nem sempre é fácil ou indolor. Para isso combino os saberes da medicina clássica com minha vivência no esporte, minha experiência acadêmica, a participação em muitos projetos nacionais e internacionais e uma equipe multidisciplinar de valor inestimável.
Não vou me aprofundar em diagnósticos de transtornos mentais, mesmo porque isso deve ser feito de maneira individualizada, olhando e escutando cada paciente com respeito e atenção. Meu propósito com este livro é falar de saúde, mais do que de doença, e de como os hábitos e a mentalidade que escolhemos determinam a qualidade da vida que levamos. Cuidar de nós mesmos é o melhor investimento que podemos fazer.
Minha intenção não é substituir uma consulta individual com um profissional de saúde mental. O acompanhamento de um psiquiatra ou psicólogo sempre será útil no processo, assim como se matricular em uma academia ou contratar um personal trainer fará diferença na consistência do treino. Mas nada disso é indispensável. O caminho para se ter mais qualidade de vida pode ser trilhado por conta própria quando não existe uma doença instalada. Muitas pessoas mudam sozinhas diante da percepção de que a vida não está boa e elas sabem o que vai mal. Em casos assim, não é necessário um tratamento de saúde mental, mas uma reeducação de hábitos e comportamentos para se viver melhor.
Nem sempre é fácil, mas é possível. Os melhores resultados são alcançados quando você se coloca como protagonista da sua história. É preciso coragem para olhar para dentro de si e entrar em contato com o que está causando desconforto, mas isso faz parte do processo de reparação que produzirá as mudanças necessárias. De novo, estou falando da importância de ampliar o olhar sobre si e sua trajetória de vida, que é diferente da de todas as outras pessoas, e entender seus verdadeiros objetivos para mudar. Não adianta o médico querer e apontar os caminhos que ele acha que a pessoa deveria seguir. A vontade do indivíduo sempre prevalecerá. Essa consciência é necessária para cada um se responsabilizar por suas escolhas, acolher e tentar aprender com os erros e tropeços e, assim, conquistar uma vida melhor e mais interessante.
Hoje, em quase todas as especialidades médicas, cuidar da saúde pela perspectiva do estilo de vida é o que existe de mais moderno para prevenir e tratar doenças físicas e mentais. Depois de décadas ajudando pessoas doentes, quero alcançar também quem não tem um diagnóstico de saúde mental que esteja atrapalhando a vida neste momento, mas sabe que sempre podemos aprender mais sobre como viver bem. Sabemos que o mundo pode nos adoecer se não fizermos nossa parte para nos mantermos sãos. Vamos juntos?