Hermann Hesse para desorientados é um manual inspirador para os leitores que buscam serenidade e orientação para lidar com as complexidades da vida. Um dos escritores de maior influência no século XX, Hesse foi referência espiritual para várias gerações. Sua clareza de pensamento, seus princípios morais e seu profundo conhecimento da alma humana ficaram imortalizados em obras como Sidarta, Demian e O lobo da estepe;
Neste livro, Allan Percy se debruça sobre os textos do premiado autor alemão e apresenta 66 máximas que tratam de temas como autoestima, felicidade, autoconhecimento, busca por aceitação, sucesso e realização pessoal.
Após cada aforismo, a partir das palavras do próprio Hesse, Percy aprofunda o pensamento e estabelece comparações com situações do dia a dia, ajudando o leitor a olhar a vida por uma perspectiva mais ampla e entrar em harmonia com os outros e consigo mesmo.
Conheça algumas frases que você encontrará no livro:
• Quando odiamos alguém, odiamos em sua imagem algo que está dentro de nós.
• Nenhum ser humano pode ver e entender em outro o que ele mesmo não viveu.
• Às vezes os inimigos são mais úteis que os amigos, pois os moinhos não giram sem vento.
• O verdadeiro ofício de um ser humano é encontrar seu próprio caminho.
• Às vezes as pessoas se agarram às coisas e pensam que se trata de fidelidade, mas é pura preguiça.
• Para que o possível possa surgir, é preciso tentar insistentemente o impossível.
• Atrás de nós não há caminho. É preciso seguir sempre em frente se queremos descobrir o mundo.
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Ganhador do Prêmio Nobel, Hermann Hesse é um dos nomes mais icônicos da literatura mundial, tendo sido um dos responsáveis pela introdução do orientalismo na cultura ocidental. Sua sensibilidade ímpar tornou-o mais do que um autor cultuado – fez dele quase uma referência espiritual. Neste livro, você vai conhecer um pouco de sua sabedoria e descobrir como aplicar essa filosofia em sua própria vida.
A pessoa se esquece de julgar e criticar os outros quando está cheia de dúvidas sobre si mesma.
Exercer o papel de juiz da vida alheia é a desculpa perfeita para não analisar a própria existência. Se observarmos aqueles que sempre estão emitindo julgamentos sobre o que os outros fazem, encontraremos neles um grande déficit de autocrítica.
A vida de cada homem é um caminho em direção a si mesmo, o ensaio de um caminho, o esboço de um rumo.
Toda existência é uma trilha que deve ser percorrida por cada pessoa. Ninguém pode fazer isso por nós, porque o caminho não está marcado no mapa; nós o construímos pouco a pouco, passo a passo, com nossas decisões e ações.
Se um homem não tem nada para comer, o jejum é a coisa mais inteligente a fazer.
A luta constante com a realidade nos esgota e nos deixa sem recursos. Há situações que não podemos mudar, por mais dolorosa que sejam, e por isso mesmo devemos adaptar nossas atitudes para não piorar as coisas.
Identifique o que deve ser levado a sério e ria do resto.
O humor é um poderoso instrumento de que o ser humano dispõe para relativizar seus problemas e se distanciar deles. Uma situação que nos parece muito grave adquire uma configuração totalmente diferente no momento em que conseguimos rir dela.
Quem diz não a si mesmo não pode dizer sim a Deus.
Negar nossa divindade é ferir o pássaro canoro que habita em nós, é silenciar sua voz para não ouvir o que nos diz nosso ser mais profundo: que cada ser humano é seu próprio mestre.
Só há felicidade quando não exigimos nada do amanhã e aceitamos de bom grado o que o hoje nos traz. O momento mágico sempre chega.
É um erro centrar a vida no que esperamos do futuro, porque desperdiçamos nisso muita energia – uma energia que poderíamos dedicar a coisas mais úteis. Quando deixamos nossa vida em suspenso esperando o que virá amanhã, nos esquecemos do presente e de nós mesmos, porque o agora é tudo o que temos.